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Baekhyun
Acordei com o celular tocando, em cima do criado mudo, cocei os olhos para me levantar, quando sentei na cama, um pano úmido caiu da minha cabeça, e então eu percebi que estava com febre.
Olhei para o criado mudo e vi um copo d'água e um remédio, e embaixo do copo havia um recado.
Sr. Byun, aqui está seu remédio, por favor tome, e não diminua o ar, estava quase nevando em sua casa. Também preparei outra sopa de arroz e kimchi para você, por favor se alimente. Melhoras!
Com amor.
Park Seul.
Eu sorri, pela primeira vez, desde muito tempo. Ela pelo menos me serve de alguma forma.
Atendi a ligação e era Suho, depois de horas dizendo que estava tudo bem e que eu havia tomado meu remédio, me levantei e fui à cozinha, estranhei, pois o ar estava agradável, não estava frio e não estava escuro. O chão estava limpo e a casa cheirosa.
Minha barriga roncou pela primeira vez, ao sentir o cheiro da sopa de arroz e do kimchi que estavam em cima da mesa.
Eu comi, mas logo corri para o banheiro. E vomitei, havia colocado para fora tudo o que eu comi durante o dia. Quando terminei, me pus de pé para escovar os dentes, e logo aproveitei para tomar um banho. O que havia acontecido?
| 10 horas antes |
Hoje é sábado, dia 26 de março de 2019. Um dia extremamente cansativo para mim. Hoje estaria se completando 3 anos de casado, com Nahee. Essa lembrança me machucou tanto, que eu apenas me deitei no chão e comecei a chorar, chorei tanto que acabei dormindo. Não muito tempo depois, eu senti calor e diminui o ar, para ver se ficava mais fresco. Tomei um banho, novamente na água fria, e ao me vestir, me deitei novamente no chão da sala. Apenas encarei o teto e me deixei corroer pelo acidente de Nahee, o acidente que eu causei. Então comecei a chorar novamente. Não muito tempo depois, lá estava eu, novamente em minha solidão, me culpando pelos meus sentimentos, pensei em me levantar, mas estava fraco demais, e acabei caindo novamente e apagando.
Escutei o interfone tocar, mas não tinha forças para levantar do chão e atende-lo. O mesmo continuou, e ainda sim, não o respondi. Meus olhos se fecharam mais uma vez, antes do barulho da porta ecoar.
Quando abri os olhos, minha visão estava turva, e meu corpo tremia, mas eu não estava me preocupando com isso, queria ver quem estava ali. Comecei a tossir.
- Sr. Byun, por favor. Coma!.- Sua voz soou e abriu minha boca de leve e eu tossi.
- Eu não quero!.- Minha voz saiu fraca.
- Não é um pedido, é uma ordem!.- Ela alterou o tom da voz e eu a obedeci e abri minha boca.
Não sei o porquê, talvez por querer ser ajudado, ou porque me senti inferior a mesma, talvez fosse uma das empregadas de minha mãe, ou alguma outra pessoa que um dos meninos contratou para cuidar de mim.
Quando eu acordei, vi uma mulher, ela estava ali, parada me encarando totalmente preocupada. Eu me levantei, e ela me ajudou e me guiou até o meu quarto, mas a febre que me corroía estava me deixando alucinado, e então eu sonhei com ela de novo.
- Nahee, nahee, acorda por favor, por favor.- Eu disse e segurei em seus braços, a puxando para um beijo.
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Depois do banho, eu vesti uma jeans, rasgada no joelho, uma blusa de manga cumprida branca, meias e tênis. Peguei a chave de casa, e do meu carro e sai.
Quando cheguei na recepção a Srta. Yoon sorriu, e veio em minha direção com uma caixa em mãos.
- Sr. Byun, tudo bem? Chegou essa caixa para você!.- Ela disse e eu encarei a caixa.
- Obrigada!.- Respondi pegando a caixa de suas mãos e caminhando em direção ao estacionamento.
Chegando no estacionamento, apertei o botão da chave e um dos carros apitou, infelizmente eu não sabia mais em qual carro andar. Eu apenas peguei um Hyundai kona, preto. Coloquei a caixa no banco traseiro, fechei a porta e entrei no banco do motorista.
Liguei o som e estava tocando a música favorita de Nahee. Eu troquei de estação e estava tocando uma música internacional.
Já estava há algumas horas na rua, vagando com o carro, pensando em jogar-me com ele duma montanha, quando vi a Srta.Park atravessando a rua, com uma sacola cheia de livros e uma bolsa. Dei meia volta e buzinei para que ela parasse e a mesma assim o fez.
- Quer uma carona?.- Perguntei e ela negou.
- Eu moro aqui perto!.- Sorriu e eu assenti.
- Eu te levo!.- Eu disse abrindo a porta do carro.
- Não precisa, Sr. Byun!.- Ela disse mas eu insisti e ela acabou cedendo.
- Não precisava, mas obrigado!.- Ela disse assim que eu entrei no carro.
- Eu.. é...- Eu estava dizendo mas fui interrompido.
- O Sr. tomou seu remédio?.- Me perguntou e eu assenti.
- Obrigado por cuidar de mim!.- Tornei a dizer e ela assentiu.
- Não fiz muito!.- Ela disse e eu assenti.
Ainda era estranho ter outra pessoa sentada no lugar da Nahee. Eu acabei entrando na avenida errada e infelizmente a única saída era a do acidente. E de repente aquela menina começou a passar mal e a chorar descontrolada.
O que me fez parar o carro e tentar consola-lá.
- Calma, o que aconteceu?.- Perguntei, mas ela só chorava.
Liguei o carro novamente e saí da avenida. Parando em seguida numa loja de conveniência e comprando uma garrafa de água.
- Aqui!.- Eu disse entregando a agua para a menina.
- Me desculpe, eu não queria, mas foi aquela avenida!.- Ela disse e eu a encarei desentendida.
- O que houve naquela avenida?.- Perguntei e ela se calou.
Talvez não fosse essa a hora de falar. Tanto ela quanto eu, temos nossos medos, em relação aquela avenida principalmente.
Quando ela se acalmou eu dei ignição no carro e a deixei em casa.
- Obrigado novamente, senhor Byun!.- Ela disse se curvando.
- Fora do trabalho, não me chame de Sr. Pode me chamar de Baekhyun!.- Eu disse e ela assentiu.
- Ok, Sr... É, Baekhyun!.- Soltou e eu dei um meio sorriso.
Liguei o carro novamente assim que ela entrou em casa e segui para o restaurante de Jin.
✖️
Continua.
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The light of my darkness ( Baekhyun )
FanfictionByun Baekhyun um jovem de 27 anos que está passando por algumas dificuldades, e têm a vida mudada com a chegada de Park Seul, a nova secretária. Park Seul, uma jovem de 24 anos com traumas semelhantes a de Baekhyun, luta todo dia para conseguir aj...