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Finalmente eu estava nas últimas semanas da faculdade, já era inverno. Jackson voltou para me desejar um feliz natal, mas logo teve que voltar para a China, já que ele tinha aceitado um papel para apresentar um programa muito famoso. Jinyoung e Jihyo se casariam no próximo mês, Bambam e Lisa foram visitar seus pais que são amigos na Tailândia, o que me deixou completamente sozinha.


Para a surpresa dos meus novos amigos, eu havia cortado o cabelo. E eu já era uma funcionária efetiva, as vezes lembrar que em breve eu teria que deixar Baekhyun e esses meninos me doía. Eu criei uma nova família com eles.

Eu até já batia carteirinha no café do Xiumin, acredita que eu o chamo de Umin? são quase sete meses de amizade, não que eu tenha contado. Tenho saído bastante com Kyungsoo e com Jimin, embora os dois sejam muito diferentes, é legal.

Infelizmente meu chefe havia saído de viagem a trabalho, ele não me contou que tipo de trabalho era, nem quis que eu soubesse, entendi que era algo pessoal, o qual não cabe a mim. Com Lay morando no apê do Baek, eu também tinha um trabalho a menos.

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Como eu saí mais cedo da empresa, eu resolvi passar na empresa do Jinyoung. Felizmente não tinha que passar por aquela avenida, talvez eu nunca supere aquele acidente.

Estava no ponto de ônibus com meus fones de ouvidos, quando alguém cutucou meu ombro, me virei e estranhei que um adolescente de bom porte e com um sorriso lindo no rosto segurava um pequeno buquê de rosas brancas.

- Park Seul?.- O mesmo disse e eu assenti.- Quem é... Você?.- Perguntei segurando o buquê em minhas mãos.

- Noona, eu, podemos jantar?.- Ele disse e eu sorri. Eu tinha um admirador secreto e nem sabia? Muito fofo.- Jantar? Eu tenho um compromisso agora.- Respondi e ele assentiu.

- Apenas um café, eu pago!.- Ele insistiu até que eu cedi.- Certo, um café.- Sorri e ele me acompanhou.

Ele me guiou até um carro branco e eu duvidosa entrei e fomos em direção ao café do Xiumin.

O estranho foi que no carro havia uma criança no auge dos seus nove ou dez anos, que apenas continuou encarando o mesmo ponto fixo, e só me cumprimentou após o mais velho pedir.

Totalmente estranho.

Seguimos em silencio o percurso todo, até que o carro parou no Café do Xiumin, nós saímos e eu percebi que aquele menino era cego. Tá, eu já tinha percebido, mas apenas conclui o que estava em minha mente. Mas o que esses dois meninos que são super boa pinta e que tem um carro magnífico e um motorista particular e estão uniformizados com a roupa do colégio mais caro de Seoul queriam comigo?

Entramos no estabelecimento e fomos super bem recebidos pelos funcionários de Xiumin, claro que Yeji me reconheceu, não é atoa que ela é gerente do café a três anos. Ela nos encaminhou até uma mesa mais reservada, e nos trouxe o cardápio por conta própria, logo os meninos pediram o que queriam e eu peguei um chá gelado.

- Ok meninos, o que há de tão importante em me convidar para um café?.- Iniciei a conversa e o mais velho limpou a garganta esperando que o mais novo tomasse a iniciativa.

- Você se esqueceu de mim, Noona.- Sua voz soou fraca e eu busquei em minha mente de onde eu reconhecia essa tonalidade vocal.

- Hyu Jin? Baek Hyu Jin?.- Eu disse e ele assentiu.- Como você cresceu, está tão lindo, eu te procurei por todas as partes, mas agora vejo que você está muito bem.- Eu disse pegando em suas mãos e sorrindo, feito boba por ter me lembrado de onde eu já tinha escutado aquela voz.

Hyu Jin infelizmente perdeu a mãe naquele acidente, mas depois que eu desmaiei do lado de fora do ônibus e da sequência na explosão, eu só consegui saber o nome dele. Sabe o tanto de "Baek Hyu Jin" há na Coreia do Sul?.

Ele sorriu mas logo ficou triste, provavelmente se lembrou daquele acidente traumático.

- Eu não estou bem, Noona, mas sua voz está radiante.- Disse por fim.- Eu também te procurei, mas eu não sabia seu nome, então meu primo me ajudou, até que finalmente nós estamos aqui.- Ele disse vitorioso.- Eu te encontrei.- Terminou e eu sorri.

- Não Imaginava que você me procuraria.- Eu disse e ele assentiu.- Mas depois que eu desmaiei depois da explosão, o que aconteceu com você?.- Perguntei e ele abaixou a cabeça.- Não precisa responder Hyu.- Disse por fim.

- Depois da explosão, o pai de Hyu Jin foi atrás dele no hospital, ficou desesperado, até que ele o encontrou, mas quando chegou perto do mesmo, os médicos disseram que ele havia perdido a visão.- O Primo de Hyu falou por ele e eu respirei fundo. Triste pela notícia é claro.

Hyu Jin havia se prejudicado, tanto quanto eu em relação aquele acidente. Perdera a mãe e em seguida a visão.

- Eu sinto muito Hyu Jin.- Passei a mão pelo seu rosto o moldando.- Fico triste em saber dessa situação.- Terminei.

- Mas agora que eu te encontrei, meu pai queria te convidar para um jantar e te agradecer por ter me salvado naquele dia.- Hyu soltou e eu sorri agradecida.

- Não precisa Hyu, eu sei o quão grato deve estar seu pai, mas se não fosse sua mãe, eu talvez não teria conseguido reagir na hora.- Eu disse e ele assentiu.- Mas eu ainda gostaria que aceitasse o jantar.- Insistiu.

Pensativa por alguns instante até que eu finalmente me decidi.

- Certo, eu vou no jantar com vocês.- Respondi e um sorriso se formou em seu rosto.

ficamos conversando por longas horas e por fim eu acabei indo visitar o Jinyoung. Fomos jantar e demos risadas por coisas aleatórias e também conversamos sobre coisas sérias, e sobre minha amizade com Baekhyun e os meninos.

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The light of my darkness ( Baekhyun )Onde histórias criam vida. Descubra agora