Foram para o hospital assim que a policia terminou de registrar o que tinha acontecido. Quando chegaram, souberam que Adolf ainda estava na sala de cirurgia, pois as facadas conseguiram perfurar o pulmão e o fígado. Logo, o procedimento era delicado e demorado.
Susan ficou sentada em um dos bancos, desolada. Mesmo que Zack se esforçasse para consolar a mulher, ele compreendia que sua mãe ainda sentia culpa pelo que aconteceu e a coisa só pioraria se... Não, não poderia pensar nisso. Seu pai sairia de lá e ficaria melhor logo.
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- Doutor! - Susan sentiu uma pontada de esperança - E como está Adolf?
- Então a senhora é a esposa dele?
- Sim. E este é nosso filho, Zack.
O garoto cumprimentou com um aceno de cabeça, sem deixar de analisar a expressão do médico. Ao contrário do sentimento da mãe, ele sentia o ódio voltando, juntamente com um vazio em seu interior.
- Fizemos o possível, mas não pudemos salvá-lo. Sentimos muito mesmo.
A mulher recomeçou a chorar e, dessa vez com razão. Zack começou a entrar em crise por não controlar a onda de sentimentos negativos que nasciam e saiu correndo do hospital sem dizer nada. Correu até estar cinco quadras longe e esbarrou em um rapaz de cabelos longos e castanhos de olhos coloridos.
- Me desculpe. - ele disse para o estranho.
- Tudo bem. Na verdade, eu estava justamente atrás de você.
- De mim? Desculpe, mas não o conheço.
- Meu nome é Nathan. E vim aqui a pedido do meu mestre.
Zack ia se afastar, achando que aquele cara estivesse tão louco quanto ele. Porém, Nathan o segura pelo braço e o leva até o parque, que estava deserto por conta da neve.
- Eu sei o nome daqueles que mataram seu pai.
Isso foi o bastante para chamar de vez a atenção do garoto.
- O cara de jaqueta se chama Masky. Ele trabalha para o cara alto e sem rosto. O nome dele é Slenderman e tudo indica que ele queria que você fosse servo dele também.
- Trabalhar para aquilo? Nem morto.
- Eu sei disso. Zalgo, meu mestre, conseguiu perceber o enorme ódio que você tem pelos dois e pode te ajudar a se vingar. Mas isso tem um preço.
- Que preço é esse?
- Trabalhar para ele pelo resto da vida. Não pode mais ver sua mãe e nem voltar para casa.
Zack estava pronto para aceitar, contudo hesitou ao se lembrar de Susan. Imaginou o quão arrasada a mulher ficaria pelo desaparecimento dele também e ficou sem saber o que fazer.
- E então?
- Eu aceitaria, mas não posso deixar minha mãe assim.
- Podemos dar um jeito nisso. Zalgo pode apagar as memórias dela sobre você. Assim ela não vai sofrer pelo seu desaparecimento.
- Posso confiar em vocês?
- Mas é claro. Aquele poste é nosso inimigo há muito tempo.
- Então... - o garoto engoliu em seco - Eu aceito.
- Perfeito. Mas tem uma coisa: meu... Quer dizer, nosso mestre não aceita seus servos se estão vivos. Só Slenderman faz isso. Antes, você tem que dar um jeito de morrer.
Onde está com a cabeça, Zack? O pouco de juízo que ele tinha gritava em sua mente enquanto caminhava até o lago congelado. Estava indo na conversa de um estranho maluco, mas se tinha uma chance de vingar seu pai, então era o suficiente. Nathan ajudou a quebrar o gelo do lago, que ainda não estava tão espesso.
- Te vejo em breve, garoto.
Zack afundou nas águas gélidas e ignorou a necessidade de respirar. Logo, estava morto tanto por hipotermia quanto por afogamento.
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Chaos | Zalgo's Proxy
Fanfiction| "You sealed your demise when you took what was mine" | Slenderman estava pensando que teria mais um proxy. O que ele não sabia era que Zack não se deixaria levar como os outros. Por não conseguir prever as consequências, o homem sem rosto vê seu a...