빨간 프롤로그
[Prólogo vermelho]
Ele estava lá.
Sentado em um barril de madeira com as pernas cruzadas e os cabelos grandes caindo sobre os olhos. Ele me encarava. Via além do que eu mostrava.
Minha negação;.
Meu medo;
Minha indecisão constante.
Eu fazia questão de deixar tudo escuro para que ninguém visse a rachadura, mas ele conseguiu ultrapassar essa muralha e ver de perto a ferida que estava em minha alma a mais de 4 anos e ele, sabia como cutuca-la.
A luz vermelha ofuscante do letreiro da loja de penhores reluzia contra o vidro da porta do restaurante Chinês-Americano em que eu trabalhava e sinceramente olhar para aquelas letras mostrando o horário de abrir e fechar o estabelecimento era mais encantador do que atender os clientes que entravam com suas caras demonstrando impaciência para comer alguma comida do nosso cardápio. E embora falar isso, eu vivia a maior parte do tempo em um mundo escuro criado pela minha própria mente por segurança do meu psicológico enfraquecido. Suspirei, apoiado em meu cotovelo e brincando com a caneta entre os dedos.
Ainda não passava de duas da tarde e me estressava saber que eu não sairia dali tão cedo para me esconder em meu quarto até o amanhecer de um novo dia para a mesma rotina. O som do fogo crepitando e as talheres batendo contra o ferro me tiravam seguidamente a linha de raciocínio e quando menos percebia estava atendendo uma nova mesa onde crianças derrubavam os guardanapos e o adultos os repreendiam antes de fazer seus semelhantes pedidos.
Wontons e Guilin Rice Noodles.
Comidas típicas para pessoas que nunca tinham comida uma comida natural da china, o que nos dava bastante dinheiro por ter um restaurante de tais especiarias na América. Além do barulho das panelas, os gritos de Fu Genji com os pedidos não ficavam nenhum pouco para trás o que aumentava a dor que minha enxaqueca causava sem que contasse as horas de sono perdidas pela madrugada sendo resultantes da dor e cansaço que sentia atualmente.
Mais clientes passaram a porta e prontamente me encarreguei de fazer seus pedidos. Era algo habitual. Como uma mania. Eu ficava minutos encostado no balcão e quando alguém entrava eu agarrava meu bloco e batia o botão da caneta em meu quadril antes de chegar a mesa escolhida para anotar. Jin caçoava disso sempre que percebia meus movimentos da cozinha, o que era raro por ser um dos chefes e sempre estar trabalhando sem parar dentro daquele lugar quente. Após registrar os pedidos e entrega-los a Fu eu guardava o caderninho dentro do avental para arrastar o carrinho até uma mesa suja e arruma-la antes que me mandassem fazer sem mencionar que eu era quem devia atender os pedidos pelo telefone.
Ou seja, multitarefas, porém ganhava menos que salário mínimo.
— Restaurante da Fu! Boa tarde, como posso ajudá-lo? — Falei com um falso entusiasmo. Era normal eu fazer isso para seguir as ordens da gerente. "Seja gentil e demonstre felicidade a todo telefonema e nunca responda nossos fregueses". — Deseja fazer pedido? Okay, já sabe o cardápio? Okay! É só dizer então me caro. — A cada numero de pedido eu escrevia no papel. Muitas vezes tinha que colocar algo entre parênteses, como (Sem queijo) ou (Adicione rodelas de tomate). — Será só isso...? Está bom. Deu R$47,50. Precisa de troco? — Fiz a última pergunta e sua resposta foi um ríspido "Não". — Okay, muito obrigado! Tempo de entrega é de 30 a 40 minutos. É só aguardar. — Com a finalização da chamada voltei com o telefone a sua caixa e rasguei o papel para colocá-lo entre os pregadores sendo supervisionado pela gerente no balcão.
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God Rabbit | TAEKOOK
FanfictionTAEKOOK| VKOOK!au Shortfic Como pétalas que se iam com a brisa Jeongguk recebeu o sentimento dentro do peito. Carregado pelas palavras meigas e inesquecíveis de um ruivo desconhecido se viu desejando sua presença, seu beijo, seu sorriso e seu misté...