God Rabbit | TAEKOOK

Certeza?

Olá a todos! Bem-vindos a mais um capitulo!
Hoje não tenho muito o que falar, mas agradecer irei o fazer para o resto da minha vida toda vez que lembrarei que vocês estiveram aqui!

Não foi revisado como sempre, mas espero que gostem!

PREPARARAM O REMÉDIO????????
🔥🔥

그래요?
[Certeza?]

Em um momento como este queria ser poeta para retratar com serenidade e idiossincrasia em poucas palavras os diversos sentimentos que se expandiam dentro do meu corpo. Seria a minha reação de maneira pessoal para mostrar. Mostrar que Taehyung era aquilo que me levava com um simples sorriso a um sonho de tirar o ar, pois sempre que o fazia me deixava a desejar apenas um terno e singelo selar, que só pelo roçar me fazia querer relevar, que sua existência, me faria apaixonar. Era assim que eu refletia sobre meus sentimentos confusos a respeito de um ruivo da melanina ofuscante, dos dedos tatuados e dos lábios que se pareciam pétalas de flores por serem tão macios.
Em todo caso, Taehyung se aproximou ainda mais encostando nossas testas e afagando meu nariz com o seu.

— Isso me deixa bem, até demais. — Comentou mordendo seu lábio inferior.
— E isso é ruim? Ser demais...? — Perguntei encolhendo os ombros pelo frio.

— Jamais seria Jeongguk. Jamais. — Sorriu, fazendo seus olhos se tornarem tão pequenos risquinhos que me fizera pensar no quão fofo era o ruivo que se apossava dos meus pensamentos.
Seus dedos se afundaram em meus cabelos puxando-os para trás para tira-los do meu rosto e mais uma vez mordeu seu lábio enquanto se fixava a me encarar tão detalhadamente e no tempo que o fazia eu o observava como um amante das artes que ficara encantado com a pintura de um deus a sua frente.

— Posso repetir quantas vezes puder, mas nunca chegarei ao ponto de falar o quão belo é só com elogios. — Beijou minha bochecha e um brisa balançou nossas vestes.

— Gosto quando me elogia. — Admiti sentindo o calor em minhas bochechas tanto pelo beijo quanto pelas palavras.

— Então farei isso até o destino me permitir. — Suas mãos desceram por meus ombros e pararam em minhas mãos, onde os dedos longos se entrelaçaram com os meus.
Acanhado fiquei em silencio, aproveitando o tempo que ficamos daquela maneira tão próxima. O frio parecia não nos incomodar naquele momento, pois compartilhávamos nosso calor próprio um com o outro enquanto nos olhávamos de um jeito que não se podia explicar facilmente.

— Tae... — Abriu seus olhos que até então haviam sido fechados.

— Hum?

— Você é perfeito. — Um brilho surgiu em suas orbes escuras no segundo seguinte, após seus olhos se arregalarem. — Sinceramente? Às vezes acho que você não é real, é apenas uma ilusão que minha cabeça criou para que eu conseguisse me amar e me aceitar como sou, mas quando te toco, te beijo e escuto... — Suspirei aliviado por estar confessando algo que guardei desde o nosso primeiro encontro, olhando naqueles mirantes divinos que me enxergavam diferentemente dos demais. Era bom. — É incrivelmente inexplicável a sensação que sinto. — Parecia que seus olhos haviam ficado marejados, poderia ter sido impressão minha pela rapidez do brilho que se aparentava uma lagrima desaparecer rapidamente por sua linha d’água, mas sensatamente eu sabia o que era.