Joel Narrando:
Me encosto na sacada vendo a minha garota conversar amigavelmente com meus irmãos e Elisabeth.
Maya parecia ser amiga da minha família a mais de anos. Ela se deu bem com minha mãe, minha abuela, minhas primas, tias e até meus irmãos, que nunca gostaram muito das garotas com quem eu fiquei.
-Eu estou tão orgulhosa de você meu menino. -Viro minha cabeça para o lado dando de cara com a minha abuela em pé se encostando ao meu lado na parede da sacada.
-Porque?
-Porque você conseguiu ser maduro o suficiente para não deixa-la ir nas vezes que vocês brigaram. -Minha Abuela sempre foi uma das melhores pessoas para dar conselho a alguém.
Por isso, além de eu pedir ajudar pra Emília, eu sempre falava com ela primeiro.
-Eu amo tanto ela.
-E ela ama muito você. -Minha avó diz e eu sem pensar duas vezes depósito um beijo em sua mão.
-Obrigada por me apoiar em todas as minhas decisões por mais erradas que elas fossem.
-Eu sempre irei te apoiar Joel, por que, você é o meu neto, você é como se fosse meu filho. Maya tem muita sorte em te ter assim como você tem muita sorte em ter ela. Então por favor, tome conta dela e não deixe ela escapar por nada nessa vida Joel. Porque possa ser que você se arrependerá muito se isso acontecer. -Digo e fico encarando-a.
Eu sabia que ela estava certa, perder Maya seria como perder minha vida, minha outra metade. Eu demorei muito pra criar coragem pra me declarar para ela.
Não posso deixar ela fugir de mim!
-Não se preocupe Abuela, eu nunca, nunca deixarei ela escapar de mim. -Digo e ela me dá um sorriso meigo indo se sentar ao lado das duas garotas que agora, conversavam apenas entre elas.
Sem muita escolha, subo as escadas entrando no meu quarto aonde eu e ela estávamos "hospedados". Meu quarto continuava intacto. Parecia como se fosse anos que eu não colocava meus pés aqui. O meu quarto continuava a mesma coisa. As miniaturas de bonecos que eu ganhei de fãs no começo da minha carreira, as cartas das fãs, as camisetas. Tudo eu guardava e ainda guardo.
Sei que pareço estranho, que não dou mais atenção aos meus fãs como antes, mas é que eu estou tentando me preparar psicológicamente para assumir meu namoro com Maya.
-Ei, tá tudo bem? -Sua voz doce se faz presente no local, suas mãos vão ao encontro dos meus ombros massageando eles.
-Tô, você não estava conversando com Elizabeth? -Interrogo a mesma.
-Ah, Liz disse que iria em casa e que mais tarde voltaria aqui.- Que bom que se deu bem com ela... -Falo e ela se acomoda do meu lado.
-Seus irmãos são uma graça também, principalmente o Isrel. Ele é o mais tímido de vocês não é? -Eu concordo com a cabeça.
-Israel sempre foi que nem eu. Eu nunca me sentia bem quando iria fazer novas amizades ou conhecer pessoas novas. -Digo lembrando de quando eu começo Johann no la banda.
Ele fez amizades com todos, exceto com Richard e Chris que sempre tiveram uma cisminha com o Vera.
-Tem mais alguma coisa te incomodando. Eu só não sei o que é... -Porra, ela me conhece tão bem assim?
Passamos alguns segundos calados, apenas escutando as nossas respirações.
-Senta aqui. -Bato na minha perna e ela senta pondo os braços em volta do meu pescoço.
-J, o que você faria seu estivesse grávida e esse filho fosse seu? -Ela pergunta aleatoriamente, me espanto um pouco com sua pergunta.
-Você tá grávida? -Disparo.
-Que? Não! Claro que não! -Ela fala meio constrangida.
-Então, porque a pergunta? -Agora eu tô com vergonha.
Acho que da forma em que eu falei deve ter constrangido ela.
-Foi só uma curiosidade. Eu vou... Lá fora. -Ela desce e sai andando pra fora do quarto.
Me jogo na cama e fico confuso com a pergunta da mesma...
Fiz merda?
(...)
Maya Narrando:
Me sento no banco perto da roseira bem do lado da casa.
Eu conheci Elizabeth hoje mas eu senti como se eu a conhecesse a anos. A gente pegou uma intimidade tão grande, ao ponto de eu me abrir abertamente com ela e ela comigo.
A alguns dias, eu venho sentindo uns sintomas estranhos como: fortes dores abdominais, cólicas, tonturas e dor de cabeça.
Não, eu não estou grávida até pelo o que eu me lembre, a gente nunca fez sem camisinha.
Eu já pensei em ir no hospital só que eu tenho medo do que o médico possa me dizer. E se eu estiver com alguma doença incurável? Se eu tiver com gastrite? E se...
Tá, chega de pensamentos negativos.
Mas o que me deixou mais pra baixo foi quando eu falei pra Joel... Sei lá, ele foi grossogrosso, como se não fosse uma boa ideia.
-Sozinha outra vez chica? -Vejo a abuela de Joel se aproximar de mim.
-Ah sim, eu não tô me sentindo muito bem. -Abaixo a cabeça.
-Nossa, o que está sentindo?
-Só umas leves tonturas. Não é nada demais. -Dou um sorriso amarelo pra ela.
-Fique em pé.
-Mas...
-Fique... -Me levanto com os olhos fechados, com um grande receio em abri-los, porém, quando o abro, sinto como se eu fosse cair e me sento outra vez.
-Não consigo. -Falo, sentindo sua mão acariciar meu cabelo.
-Você vem sentindo mais alguma coisa? -Não sei se eu conto a verdade...
-Eu venho sentindo umas dores abdominais e...
-E você está com medo de ser gravidez? -Como é que...
-Como a senhora sabe? -Eu estava espantada e surpresa.
-Porque o espanto Maya? Eu já vivi muito e sei como são as coisas da vida. Mas eu posso li confirmar que não é gravidez...
-Pode?
-Você é muito ingênua ainda, mas eu vou li ensinar uma coisa pra saber se você está grávida ou não... Quando Joel estiver tomando seu banho, entre no banheiro e se você sentir um certo desejo por ele não é gravidez, mas caso o contrário... -Ela diz e eu só queria enfiar minha cara em um buraco que nem um avestruz.
-Ok, mas e isso que eu tô sentindo?
-Bem, faça o que eu li disse, se não for gravidez eu e você vamos no hospital antes de vocês dois voltarem pra lá. -Ela sorri se levantando e voltando pra dentro de casa.
Fico por ali até que um pingo de chuva cai em minha bochecha fazendo com que eu entre pra dentro da casa e subir as escadas indo em direção ao seu quarto. Entro fechando a porta lentamente ao escutar a zoada de chuveiro.
Tiro minha roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã, entro no banheiro e ele ainda não tinha percebido minha presença ali, entro no boxe, passo minhas mãos sobre sua costa sentindo um arrepio em minha espinha.
-Maya? O que... -Ele diz virando, porém antes que ele fale mais alguma coisa, eu ataco seus lábios em um beijo quente, como se fosse algo que eu necessitasse mais que tudo.
Passamos um tempinho assim até que suas mãos dessem pro meu bumbum apertando-o, era incrível como ele tinha um certo comando sobre mim, me separo do seu lábio sorrindo, entrelaço minhas pernas em sua cintura saindo do banheiro e ele me joga na cama se deitando por cima de mim começando a beijar meu pescoço.
Ele me leva ao céu...
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Love at first sight - Joel Pimentel
FanfictionJá imaginou?Tudo começar em uma faculdade e terminar em sonhos realizados?bom eu sim,mais vamos lá pro começo de tudo... Três amigas Uma faculdade Um contrato Um estágio Um pequeno acidente Duas Pessoas com toda a certeza do que sente um pelo outro...