Jogos Vorazes

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Aqui é um universo alternativo de jogos vorazes em que o Canon não aconteceu e nunca vai acontecer :3

Riley: distrito 5
Maya: distrito 7
Farkle: (não mencionado) distrito 3
Lucas: distrito 2

são 85231 de palavras, vocês que lutem pra ler

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Maya não se considerava estúpida, pobre? Sim, estúpida não. Então por isso ela soube, desde os doze que tinha que colocar o nome dela uma vez a mais nos nos jogos pra ganhar comida pra casa que ela e a mãe viviam.

Ela não sabia se considerava uma casa, sendo que tinha uma sala, com uma tv antiga pra passar os jogos vorazes e só, um banheiro e um quarto só. Ela e sua mãe dividiam essa casa enquanto se apertavam e trabalhavam para comer, Maya trabalhava desde os 7 vendendo madeira e desde os 10 cortando madeira, isso dava comida a mesa delas.

Os jogos vorazes eram jogos onde os ricos da capital levavam 24 crianças, de 12 a 18 anos, para se matarem numa arena a diversão deles e a dizer "não se rebelem". Isso dá raiva mas se se recusarem a participar, te matam. Se você colocasse seu nome mais vezes você ganhava uma cesta básica de alimentos, e Maya agarrou essa oportunidade de não passar fome. Os Harts eram uma das famílias mais pobres do distrito, que não era pequeno. Seu pai tinha morrido quando ela tinha 4 anos ao falar mal dos jogos e um dos guardas ouvirem, ele foi chicoteado até a morte, na frente de Maya, ela não esquece a cena até hoje.

Maya tinha 15 anos agora, e tinha seu nome 10 vezes dentro do negócio do sorteio. Ela sabe que é bem difícil ter seu nome sorteado com as centenas de nomes e de crianças lá, mas, com a sorte dela, tudo era provável, ela não tinha esperanças de não ser escolhida, esperança era pra fracassados, ela não tinha tempo de ter esperança a algo.

Então, Maya colocou a melhor roupa que tinha, esperando na fila o nome de um menino e uma menina ser chamados.

-Vamos começar com as meninas- diz a mulher com cabelo multicolorido que estava na frente, ricos extravagantes.

A mulher faz um show de pegar um nome de dentro e lê em voz alta.

-Maya Hart

Que merda, Maya podia não estar esperando seu nome não ser chamado, mas isso não significa que ela queria ir. Ela olha pra trás e sua mãe a olhava com lágrimas nos olhos.

-Maya Hart?- a moça pergunta de novo e Maya suspira e começa a andar pra frente

Que se dane, ela não tinha nada a perder e além de sua mãe, ninguém sentiria sua falta.

Ela chega lá na frente e a moça sorri pra ela, Maya não sorri de volta e simplesmente a olha, a moça mexe a cabeça e volta a olhar pra frente e pega o nome de um menino.

Maya realmente não conhecia o menino que foi a frente, ele andava com confiança, até dando um sorriso cínico, Maya sabia que era só fachada, ele chega a frente e a mulher os obriga a dar as mãos.

Quando falaram pra entrar na área de espera, Maya mal podia esperar pra entrar no trem logo, ela podia morrer de ansiedade antes de chegar lá, aí teriam um tributo a menos, ela espera.

Sua mãe chega correndo na sala e a abraça, por terem uma vida corrida em busca de comida, elas não se viam muito, mas isso não significa que elas não se importam uma com a outra.

-Mãe...- Maya começa a dizer e Katy a interrompe

-Promete pra mim que você não vai simplesmente desistir de viver filha? Promete que vai tentar sobreviver- Maya olha pra sua mãe e os olhos azuis dela com lágrimas, sabendo que, se ela vivesse sua mãe viveria bem melhor, e se ela morresse, sua mãe viveria bem até acabar a cesta de "seu filho morreu" da capital.

One Shots RilayaOnde histórias criam vida. Descubra agora