Preferências

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Prefiro escrever poemas estúpidos do que nunca escrever.
Prefiro a cor preta, mesmo que nem seja uma cor;
E sim ausência dela.
Prefiro o que me machuca ao invés do que me reconstrói.
Me adoecer mais;
Até sentir a verdadeira dor.
Pra assim sentir a inspiração necessária pra esse poema.
Prefiro  o azul do céu, do que do azul do mar;
E qual é a diferencia?
Eu não faço a menor ideia.
Porque não se trata de ser coerente,
Ou rimar.
Simplesmente amar.
Amar as preferências estranhas;
Tipo colocar ketchup em tudo;
É sobre sentir.
O que é certo talvez?
Porque eu não defino oque é certo.
É um lema;
Pra cada um.
É a preferência afinal.

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