Para próxima primavera ou inverno

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É você tinha razão quando me alertou sobre você.
Talvez eu nunca quis realmente te ouvir;
E tanto faz pra mim;
Agora que aprendi que amor doado não vale um trapo velho.

Amor assim eu não guardo;
Desculpe, mas eu me recuso que me tenha como um fardo.
E quem sabe de fato eu tava certa;
Que só amei porque estava exausta;
Exausta de espera um amor assim grande de teatro ou de novela.

Mas aí, sem aviso;
Chegou o inverno;
E meu amor não valia tanto pra ti;
Até entendi;
Mas não me recupero.
Porque amor assim, eu não espero.

Foi uma crise;
Tipo crise da política brasileira sabe?
Que quanto mais você tenta achar algo bom;
Mas decepcionada você fica.
Realmente, você me afetava tipo politica brasileira.

"Mas o que vale o amar ao sofrer divino".
Eu realmente não sei;
Espero que esteja bem no outono de agora;
E que me esqueça;
E seja feliz na próxima primavera.

É que seila, não estava escrito entre as linhas do contrato;
Os seus danos pós encerramento.
E agora meu discurso é repetitivo.
"Se ame primeiro, antes de amar alguém".
Mas é o que dizem;
A repetição, é a chave de algum conhecimento afinal.
Teu amor se foi;
Mas ainda me resta eu.

Para próxima primavera ou inverno;
Que me preencha ou que me sustente.

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