Melhor dizer para eu parar!

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*Aviso: Contém insinuações de intimidade sexual.*

Numa tarde de sábado Seungkwan me levou para conhecer a cabana onde ele estava morando. Estava cada vez mais difícil esconder o quanto amava Seungkwan e o quanto desejava que a moça, a outra parte da lenda, nunca aparecesse, para que ele não tivesse que me deixar. Estava cada vez mais envolvida pela pessoa dele e por seu carisma.

- Ela é linda! - disse, assim que chegamos na cozinha, após conhecer todo o restante da cabana.

- Você gostou?

- Muito! É sua mesmo? - eu me escorei na pia.

- Na verdade, era dos meus pais, mas eles já não vem aqui há muito tempo.

- Você ainda tem contato com eles?

- Não! Quando eles me abandonaram cortaram qualquer contato comigo.

- Mas você sabe quem eles são não é?

- Sim. Uma vez os encontrei por acaso e a senhora Kim disse quem eles eram, mas não falei com eles, não havia porquê. Eles me rejeitaram.

- Eu sinto muito.

- Eu não te trouxe aqui para sentir pena de mim.

Seungkwan se aproximou e puxou minha cintura contra seu corpo. Coloquei meus braços em volta do seu pescoço e o beijei, quando percebi que ia nos faltar ar, mordi levemente seu lábio inferior, o que fez com que ele soltasse um pequeno gemido.

- Então... por que me trouxe aqui? - olhei para ele um tanto desconfiada. Estava começando a pensar que ele havia me levado até ali porque queria algo mais.

- Queria... ficar... alguns momentos... namorando com você.

Seungkwan passou seu nariz pelo meu pescoço subindo em direção a minha orelha, onde mordeu a parte de cima, me fazendo encolher um pouco, expondo meu pescoço do outro lado. Vendo a minha reação ele sussurrou meio rouco.

- Vejo que você gostou disso.

Ele se voltou para meu pescoço, no lado exposto, deslizando por ele, em meio a selinhos e continuava a segurar firme em minha cintura. Eu fechei os olhos, me permitindo sentir a sensação, que era ter Seungkwan me segurando em seus braços. Logo um calor começou a emanar do corpo dele para o meu, enquanto seus beijos ficavam cada vez mais ferozes. Eu segurei seus cabelos firmemente. Ele ainda beijava meu pescoço, subindo em seguida para tomar meus lábios em um beijo ardente, que se não fosse pelo fato de estar apoiada na pia e sendo segurada por ele, eu teria perdido o equilíbrio.

Seus lábios quentes e o cheiro do perfume dele, que agora me invadia, estavam me causando arrepios, mas ao mesmo tempo me deixando fora de mim. Quanto mais o beijava, mais eu queria e mais eu o puxava contra mim. Suas mãos subiram pela lateral do meu corpo e desceram pelos meus braços levando junto o casaco que vestia. Subi, suavemente, minhas mãos em seus braços indo até a gola e forçando o seu casaco para baixo, para longe do seu corpo. Ele então me puxou mais para perto do seu peito, quando tudo o que ainda nos separava era a blusa azul fina, de mangas longas que cobria a parte de cima do meu corpo, bem como a sua camiseta cinza manchada, de algodão.

Rapidamente ele colocou as mãos em minha cintura me erguendo sobre o balcão da pia. Seus beijos voltaram ao meu pescoço, sugando rápido, o que, tenho certeza, deixaria algumas marcas, mas eu não estava ligando para isso, apenas queria que ele continuasse com aquilo. Minhas mãos alcançaram a barra de sua camiseta. Coloquei uma delas dentro da mesma e arranhei devagar seu abdômen, sentindo ele se contrair e gemer contra meu pescoço, baixinho, quase sufocado. Ele segurou meu rosto enquanto deixava um beijo calmo, mas assim que percebeu que minhas mão voltaram a barra da sua camiseta e estava prestes a puxá-la para cima, ele segurou minhas mão e parando o beijo, se pronunciou.

Filhos da Escuridão ↬ Boo SeungkwanOnde histórias criam vida. Descubra agora