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Após eles irem embora, eu vou pro quarto, arrumo a cama, me troco, desço pro andar de baixo, ajeito tudo e faço o almoço, sento no sofá para assistir tv e espero Pedro chegar.

- oi... que surpresa ver você aqui em baixo - ele diz botando a arma em cima da mesa. - que cheiro bom é esse? Tô numa larica...

- fiz comida pra você, lasanha.

- ta de brincadeira. - ele diz sorrindo e sai correndo até a mesa, se serve e acaba com quase tudo.

- tava uma delícia. - ele sorri e se senta do meu lado - seguiu meu conselho né morena?

- não tenho mais o que fazer a não ser isso, com o tempo eu aprendo a te amar. - sorrio mesmo querendo vomitar na cara dele.

- é isso aí - ele me beija.

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2 semanas depois.

Pedrinho já estava confiando mais em mim, já estava contando coisas do morro pra mim, me deixando sair, me envolvendo em certas coisas, me ensinando a atirar...

- isso! Acertou o alvo. - ele diz e eu sorrio mais pra mim do que pra ele. O beijo.

- te amo - digo falsamente.

- que isso morena...

Então o resto da tarde ele passa me ensinando sobre armas, e todas as outras quarta - feiras também, ele tinha prometido me ensinar tudo da área do tráfico. Tudo que ele sabia.
E digamos que ele era um bom traficante, o morro do chapadão tinha superado o complexo do alemão.
Isso era bom, quando o meu plano entrasse em ação, isso iria o valorizar. Todos irão se surpreender com o que irei fazer, e eu vou me vingar de um por um.

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