08📌 (especial)

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Pedrinho on

Hoje é dia de baile, tá tudo no esquema, segurança dobrada, porque a gente nunca sabe o que pode vir, as bebidas já tão tudo na área, os palcos montados, camarote, tudo.
E eu pretendo levar minha morena, hoje é o primeiro baile dela, e como ela quer participar dos esquemas, precisa conhecer os aliados, os mais poderosos, os com quem pode contar.
Ela também precisa saber o que é um verdadeiro baile, os do Napoleon eram horríveis.

Melanie on


Hoje é dia de baile, o Pedrinho vai me levar, e eu vou estar muito chique, quero impressionar todos, inclusive os traficantes poderosos, que eu sei que estarão lá, os aliados do chapadão. Eu estudei um por um, eu sei de tudo, nome, idade, família, ficha criminal, o que come no almoço, o edredom que usa pra dormir... cada vírgula e ponto na história de cada um. Tenho todos na minha mão, só que eles não sabem, e isso vai contribuir pra algo grande no futuro.
Eu tenho um grande motivo para me vingar de todos, literalmente todos, e não é só um motivo, são vários, tendo como primeiro, eles ajudarem Pedro a tomar o morro.
Mas todos irão pagar, é só questão de tempo, preciso saber o momento certo.

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Meia hora antes do baile

Tomei um banho, coloquei um macacão curto brano, de brilhantes, um salto plataforma branco com detalhes de brilho, brincos, o colar que meu marido me deu, anéis, e fiz uma maquiagem bafonica, daquelas que todo mundo nota e fica tipo: "como ela fez isso?"

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Chegamos de mãos dadas, fomos o centro das atenções, todos nos olhavam. Subimos pro camarote. Pedro cumprimentou uns aliados, dos quais eu já sabia quem eram, pegou bebidas para nós, e tomamos, ficamos jogando conversa fora, Eu, do lado de Pedro, abraçada à ele, com poucas palavras. Quando fui pegar mais bebidas para todos, decidi ser a hora, coloquei com cuidado para ninguém ver, minha mão esquerda no meu bolso, peguei um frasco com um pó, joguei no copo desejado, e entreguei para um dos aliados do morro, no qual eu sabia estar tramando para destruir o chapadão, e entreguei. Em dias ele morreria. E o resto baile foi tranquilo. Dancei, bebi, comversei, e tudo se repetiu. Assim como os dias seguintes, até o nosso "querido" aliado, Rato, morrer.
Fui no interro, mas Pedro não, ele não podia se arriscar fora do morro. Prestei pêsames a viúva, e lhe ofereci um abraço e palavras de consolo.
Tudo falsidade, quem procura acha, e quem quer, corre atrás pra ter. Assim como eu. Consegui manter contato com a ex mulher de rato, viramos grandes "amigas"

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