07- Veronica

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POV Dra. Lauren Jauregui

Chegamos ao Brasil a alguns minutos, estamos falando com a delegada para nos ajudar nesse caso.

- Tudo bem. - Diz a Tenente Santos. - Vocês estão liberados pra investigar no meu país, mas vocês vão precisar de um madado, nem todos são tão bonzinhos assim.

- Tudo bem. Muito obrigada Tenente Santos. - Diz Hotch e a seguimos até a sala em que vamos nos instalar.

- Por favor, só Elaine. - Diz com seu sotaque carregado. - Aqui agentes, podem ficar a vontade.

- Qual é o número do Departamento mesmo? - Pergunto.

- 73' DP, doutora.

- Ok, obrigado. - Digo e ela sai da sala.

Eu começo a arrumar as fotos dos irmãos Fitzgerald, é as pistas e fotos da suspeita no "quadro de anúncios". JJ e Rossi arrumam os arquivos e Iglesias liga para Brooke.

- Rastreei o celular dela e vocês estão a 5 quilômetros dela. Ela está em um apartamento feito pelo governo para pessoas de baixa renda. - Diz Brooke ao atender o telefone. - O endereço já está nos seus celulares. Câmbio desligo.

Assim que desligou começamos a nos arrumar. Colocamos os coletes e Hotch sai para avisar a Tenente Santos.

- É estranho. - Diz Normani e a olhamos. - A principal delegacia da cidade é no meio de uma avenida e perto de uma escola. Como pode? E se alguém chegasse aqui e, sei lá, tiroteios e crianças não são uma boa combinação.

- A cidade de São Paulo é a segunda maior metrópole do mundo, ficando atrás apenas de Nova Iorque, e não tem muitas florestas ou bosques, apenas a Serra da Cantareira e o Parque do Ibirapuera. - Digo os nomes com um pouco de dificuldade, não é atoa que o português é considerado o idioma mais difícil do mundo. - Então, é por isso que está em uma avenida.

- Eu que gosto das brasileiras e já vim aqui tantas vezes e você que sabe mais que eu. - Diz Dave zombando de mim.

- Vamos, os policiais já nos esperam. - Diz Hotch entrando na sala, saímos atrás dele e entramos nos carros.

As pessoas nas ruas olhavam assustadas, provalvelmente por ter a sigla do FBI nos carros. Paramos em frente o prédio e descemos.

- Eu, Iglesias e Rossi entraremos. - Diz Hotch. - Jauregui, JJ e Kordei fiquem aqui com os policiais e não deixem ninguém sair nem entrar.

Assim, os três e mais quatro policiais sobem as escadas, ficamos na entrada do prédio. Muitas pessoas paravam para falar com os policiais, provavelmente querendo saber o que estava acontecendo.

POV Veronica Iglesias

Subíamos as escadas o mais rápido possível.

- Ap. 313. - Diz Hotch e paramos na porta. - FBI ABRA A PORTA. - Gritou, batendo fortemente na porta chamando atenção de alguns moradores. - Vai Iglesias!

Não precisou falar duas vezes, chutei porta e entrei com a arma apontada para frente, fui para a cozinha e depois a lavanderia.

- Limpo! - Grito e ouvi Hotch dizer o mesmo e voltei para a sala.

- Pessoal. - Disse Rossi em outro cômodo. - Venham aqui.

Seguimos para um dos quartos e um e irmãos estava na cama, com o rosto e os braços arranhados, bem magro e com 8 facadas no peito.

- Morto, - Disse Rossi. - a bastante tempo, já está muito gelado.

- Iglesias ligue para o IML, - começou Hotch. - Temos que achar o outro gêmeo.

POV Dra. Lauren Jauregui

Vi Hotch, Iglesias e Rossi descerem com a cabeça baixa e sabia que tinha acontecido alguma coisa, mais precisamente uma morte. Logo o IML chegou e subiu.

- Quem morreu? - Perguntei.

- Um dos gêmeos estava morto com 8 facadas no peito. - Diz Iglesias.

- Vamos voltar a delegacia. - Diz Hotch já entrando no carro.

***

Três horas, exatamente esse tempo na delegacia sem nenhuma notícia sequer. E não tem como solicitarmos um exame de DNA, leva uma semana para ficar pronto e não temos todo esse tempo.

- E aí Brooke, nada? - Pergunto já sem paciência. E olha, eu sou muito paciente.

- Calma gêniazinha, é difícil sabia? - Diz rápido e escutamos barulho de teclas. - Nada ainda.

- Desisto! - Digo saindo da sala e indo para o estacionamento da Delegacia.

- Tá tudo bem Laur? - Pergunta Normani atrás de mim.

- Sim.

- Por que você está assim? - Diz parando na minha frente e colocando a mão no meu ombro.

- Não é nada Mani.

- Lauren, não me diga que não é nada. Eu te conheço muito bem pra saber que tem algo errado.

- Lembra o que eu falei para a Cat? - Perguntei olhando em seus olhos. - Sobre a minha mãe.

- Lembro... - Diz vagamente.

- Pois é, o médico dela me mandou uma mensagem dizendo que ela piorou os surtos da esquizofrenia e não e lembra de quase nada. - Digo segurando o choro entalado na minha garganta.

Normani me abraça e eu choro baixinho em seu ombro. Ela não se lembra de mim, isso parte meu coração em mil pedacinhos, eu só queria voar até Vegas e a abraçar e fazê-la lembrar-se de mim, sua única filha. Normani me abraça forte e eu retribuo, agradeço mentalmente por ela estar aqui. Normani é minha melhor amiga e a única que consigo desabafar sem me importar com mais nada, sempre me sinto confortável com ela.

***

- Isso é cansativo! - Diz JJ se jogando em sua cadeira.

- Pior ainda é esperar alguma pista sem poder fazer nada. - Digo me sentando ao seu lado.

- Galera, - Diz Iglesias entrando na sala. - Brooke encontrou algo. Fala amor.

- Bom meus anjos, o cartão de crédito de Katherine Hemingway foi usado à poucos minutos em um mercado, invadi o sistema de segurança e consegui sa imagens, ela e o outro gêmeo acabaram de deixar o mercado.

- Obrigado Brooke! - Diz Hotch. - Vamos.

***

Essa mulher é maluca. Ela matou um dos gêmeos e o outro ela bateu tanto que ele perdeu a memória e ela o fez acreditar que era sua namorada.

Ela já está voltando para os Estados Unidos no jatinho da Polícia de Nova Iorque.

***

- Você é péssima com isso. - Diz Normani rindo de mim.

- Não sou não. Você só não entende tá!

- Ok! - Diz ela levantando as mãos em forma de redenção.

- Pessoal. - Diz Brooke chegando correndo no hall do nosso setor e chorando.

- O que foi Brooke? - Hotch pergunta.

- Veronica sumiu.

Fodeu.

A secretaria do FBI(Lauren G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora