A HISTÓRIA DE ANNELIESE MICHEL - A VERDADEIRA EMILY ROSE

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A história relatada no filme "O Exorcismo de Emily Rose", de 2005, é inspirada num caso real. Todavia, há algumas pequenas diferenças: o nome da real Emily Rose era Anneliese Michel, nascida em 21 de setembro de 1952, em Klingenberg, Alemanha. Oficialmente, a sua morte, em 1º de julho de 1976, deu-se por desidratação e desnutrição. Na prática, entretanto, ninguém até hoje sabe realmente se seu caso era espiritual ou psiquiátrico.
Tudo começou em 1968, quando ela ainda estava no colégio e começou a sofrer de convulsões. Seu primeiro ataque epilético veio em 1969, e ela era saudável até então. Com isso, vários médicos ficaram intrigados, e um neurologista da Clínica Psiquiátrica Wurzburg a diagnosticou com um tipo de epilepsia chamada de "Grand Mal". Até então, Anneliese era uma garota comum e religiosa.
A próxima mudança foi a presença de figuras demoníacas, que apareciam toda vez que Anneliese tentava rezar. Ela também começou a ouvir vozes, que a diziam estar amaldiçoada. Com isso, entrou em depressão e começou a pensar em suicídio. Em 1975, quando até os pais começaram a perceber a seriedade dos problemas com sua filha, ela já havia mudado de aparência drasticamente. Então deu-se início à procura de ajuda em clínicas e, finalmente, igrejas.
Ao mesmo tempo, uma idosa partiu uma caminhada com Anneliese. Durante a peregrinação, percebeu que ela evitou passar próxima de uma imagem de Jesus e também se negou a beber água de uma fonte da região considerada sagrada.
Fora isso, ela "cheirava como o inferno", o que fez  com a idosa a levasse até um exorcista, numa cidade próxima, e a possessão fosse pela primeira vez "confirmada". À medida que o tempo passava, as alucinações pioravam e ela começava a ver pessoas com rostos de demônios e outros tipos de paranoias, o que é mostrado no filme.
Apesar de diagnósticos médicos terem apontado-a como esquizofrênica, a família escolheu seguir apenas com os exorcismos, realizados principalmente pelo padre Arnold Renz e o pastor Ernst Alt. Anneliese já estava sem conseguir comer e debilitada, e se algum tipo de cura não fosse encontrada rapidamente, ela morreria.
Os exorcistas, então, utilizaram 67 ritos ao longo de 10 meses, com uma ou duas sessões por semana, que tinham duração de até 4 horas. Apesar disso, a possuída rasgava suas roupas, urinava e bebia o próprio líquido do chão, comia moscas, aranhas, carvão e até a cabeça de um pássaro morto. Houve um episódio em que se enfiou debaixo de uma mesa e latiu como um cão por dois dias. Ela ainda ouvia vozes gritando contra as paredes por horas, o que a deixava enlouquecida.
Dentre os espíritos que a possuíram, ela mesma citou nomes como Lúcifer, Caim, Nero, Judas, Hitler e outros grandes espíritos malignos que já assombraram a humanidade. Se você tem nervos de aços, pode ouvir os áudios originais, que os padres gravaram, no link ao final da história.
Oficialmente, após a morte de Anneliese, por inanição, os dois padres e os pais de Anneliese foram condenados por negligência resultante em morte, já que não impediram a filha de morrer. Para a filha, jejuar faria com que os espíritos perdessem a força. Hoje, a lápi

de dela fica num local que pode ser visto da casa onde morava, ainda habitada por seus pais, que provavelmente até hoje se perguntam o quê realmente aconteceu com sua filha toda vez que olham pela janela.

de dela fica num local que pode ser visto da casa onde morava, ainda habitada por seus pais, que provavelmente até hoje se perguntam o quê realmente aconteceu com sua filha toda vez que olham pela janela

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