Na década de sessenta, um rico senhor americano comprou uma propriedade fazendo divisa com a Fazenda Matão, município de Loanda Estado do Paraná. Com sua família veio morar nela.
Tinha uma bela filha de dezessete anos: loira, cheia de charme e muito mística. Algum tempo depois, ela conheceu um rapaz, o verdadeiro amor de sua vida. Namoraram, noivaram, e marcaram a data do casamento.
Casaram-se num sábado. Dia de sol e de muita colheita... Fizeram a festa de matrimônio mais bela e requintada de que se tem conhecimento por aquelas redondezas, até hoje. Depois dos comes e bebes, partiram, no instante do adeus do astro-rei, felizes, repletos de amor, cúmplices da paixão, e seguiram rumo ao doce sabor do sonho da lua-de-mel.
Ao sair da estrada vicinal, entrando na rodovia BR-376, no meio da Fazenda Matão, o carro quebrou. Alguém parou para ajudá-los. Ofereceu ajuda e, sem nenhum motivo, com uma chave de fenda em punho, desferiu um golpe certeiro no peito do noivo, que caiu morto. A garota, ainda vestida de noiva, saiu correndo gritando, pedindo socorro desesperadamente, mas foi em vão. O assassino, ao alcançá-la, imobilizou-a com um golpe de jiu-jítsu, e, ao amordaçá-la com algodão, cometeu o mais bárbaro crime contra uma pessoa indefesa; estuprando a garota covardemente. Não resistindo à brutal violência animalesca, naquele local, faleceu.
O maníaco eviscerado, friamente, como se nada tivesse acontecido, juntou os corpos, e os enterrou numa vala, trezentos metros mata adentro; desapareceu com o veículo dos noivos e sumiu, não deixando pistas.
Muito tempo depois, ao ser descoberta a sepultura do casal, e constatado através de autópsia, o crime hediondo, o pai da noiva ofereceu, em recompensa, uma fortuna em dinheiro vivo, para quem lhe trouxesse a cabeça do monstro homicida, vivo ou morto. Mas, até hoje, ninguém, nem a polícia, o prendeu.
A partir desse crime trágico, a aparição da Loira da Matão, tem sido uma constante, e um pesadelo assombroso na região.
Depois que se espalhou um boato de que uma loira fantasma vestida de noiva, véu e grinalda havia aparecido à noite para um caminhoneiro naquele trecho, muitos caminhoneiros não trafegam por ali ao anoitecer, nem que lhe ofereçam um baú de dinheiro.
Por isso, ela ficou cognominada: A LOIRA FANTASMA DOS CAMINHONEIROS, o que não a impediu de aparecer para inúmeras pessoas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lenda Urbana
TerrorHistorias reais, retirado do grupo Lenda urbana-grupo aberto (facebook) espero que gostem.