Capítulo 21

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Amós narrando

     Olho para os dois adolescentes que estão sentados no sofá, Katheryn chorando no peito do Natanael. Eles parecem ter algo a mais como se fosse alguma além da amizade. Suspiro isso é bom, meu menino precisa namorar ter uma vida como de um adolescente normal, é essencial, bom eu não concordo mais meu namorado diz que os meninos precisam então não tive outra opção se não concordar.

     Vejo que Nate está ficando muito vermelho. Me aproximo devagar e ouço o motivo dele está tão vermelho:

     --... então ele começou a bater nas minhas costas... --Nate levanta a camisa dela enquanto ela deixa só que solta um soluço do choro.

     Deixo eles sozinhos e vou para a cozinha local onde mando uma mensagem para meu Samuel e pergunto para ele se ele pode ir buscar Ítalo e não demora muito para que ele responda que quando der a hora ele vai sim buscar, e então pergunta se tá tudo bem. Afinal ele sabe que temos uma visita. Termino de conversar com ele para ir levar um copo de água para Katheryn, na sala observo que meu menino está um pouco machucado, me aproximo deles me sentando no outro sofá, entrego o copo para a menina e espero ela está mais calma para chamar Nate.

     --Natanael venha aqui. --Ele nega olhando para mim com seus olhinhos levemente arregalados --Vêm bebê --Ele fica com as bochechas vermelhas, com o apelido. Isso fez Kath dá um risinho e desgrudar dele para ele poder se levantar.

     --Tudo bem, Nate. Eu sei que você é um baby boy, e sinceramente? Eu sempre quis um namorado assim. --Diz apertando as bochechas dele.

     --Como você sabe que eu sou um... ba-Baby b-boy? --Pergunta todo vermelhinho.

     --Seu irmão me contou --murmura, Nate olha para mim com um biquinho nos lábios, que apropocito está um com corte. Reviro os olhos, puxando o pulso dele em minha direção para ele se sentar em meu colo e eu olhar de uma vez o lábio dele.

     --DADDYYYY --Choraminga quando senta em meu colo.

     --Deixa o daddy vê o seu lábio amorzinho --Ele nega com o cabeça, soltando algumas lágrimas. Suspiro vendo que teria que fazer a força, Natanael nunca foi um garoto que gostava de médico e sempre dá em uma birra quando é para olhar algum machucado.

     Viro a cabeça dele em minha direção visto que ele estava olhando para um canto do lado, e então tento puxar o lábio dele para baixo para olhar mas o pestinha começa a gritar e bateu em minha mão. Olho incrédulo com a coragem dele em me bater.

     --D-decupa daddy. Nate non vai faze di novo.... --Me olha nervoso

     --Depois o senhorzinho vai ficar no cantinho para pensar no que fez de errado. --Ele concorda e finalmente me deixa vê, observo que só um pouquinho de gelo já vai ajudar. Quando estava prestes a levantar uma voz me para

     --O senhor quer que eu peguei alguma coisa para colocar na boca dele --Pergunta visívelmente preocupada. Sorrio e concordo com a cabeça e digo para ela pegar o gelo no congelador e enrolar em um paninho.

     --Bebê não pode fazer escândalo assim, é tão feio isso --Ele faz um bico maior do que antes e chora mais ainda se é que é possível isso, respiro fundo depois tenho que olhar as costas da menina e passar algum remédio, me levanto com meu menino no colo e caminho pela sala com ele em meu colo e não demora muito para Katheryn voltar e me entregar o gelo e assim colocar na bica do meu menino chorão.

     --Non daddy, dodói --Chora tirando da boca, mas volto a colocar lá. Fico andando pela sala com ele até que o gelo derete e então tiro o pano da boca dele ouvindo ele pedir logo depois --Pepeta... --Katheryn me entrega uma chupeta rosa que tinha do seu lado após ouvir o pedido, ofereço um sorriso a ela e entrego o objeto para Nate que não demora para estar dormindo.

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Boa noite, tudo bem? Espero que sim

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Até a próxima.

Nem a Morte SeparaOnde histórias criam vida. Descubra agora