Em busca do tesouro de Shenlong.

Resolvi partir.

Yardrart City.

Mais uma vez ele se encontrava sentado no Alto da Colina, de onde tinha uma visão total da cidade. havia mais de seis anos que ele chegou naquela cidade e todos ainda olhavam com desconfiança, ainda o consideravam "O Forasteiro". estava de casamento marcado e em dois meses se uniria ao amor de sua vida, havia se encantado por ela no instante em que seus olhos cruzaram com os dela e não demorou para o encanto virar amor! e como amava sua pequena enfezada de cabelos negros e longos, a amava de forma que jamais imaginou ser capaz de amar alguém, a amava de forma irremediável e incondicional, mas para todos da pequena cidade ele era o Forasteiro que se aproveitou de uma jovem inocente, iludida e romântica.

Claro que todos estavam longe da verdade. Ele a amava, via nela tudo aquilo que já perdera: amor, compaixão e inocência. ela o completava, mas não queria carregar o estigma de: forasteiro interesseiro. procuraria sua própria fortuna faria sua fama antes de se unir para sempre com sua pequena. teria dois meses até lá, se organizaria e partiria em busca do tesouro cujo o mapa foi deixado por seu pai que morrera de forma precoce. Sua família vinha de berço, era renomada, tinha posses, mas após a morte de seus pais o governo de

forma muito suspeita confiscou todos os bens deixados para ele e seu irmão Raditz. esse se mudou para Oeste City após serem escorraçados da casa onde nasceram e cresceram já. tinha três anos que não tinha notícias da sua única família.

o jovem homem foi tirado de seus pensamentos pelo abraço cálido de sua pequena que acabara de chegar ali. todos os dias se encontravam ali no alto da campina para verem juntos o sol se esconder no horizonte.

As estrelas já ocupavam seus lugares, e a lua iniciava seu esplendor no céu quando mais uma vez como muitas outras tantas ele interrompeu o beijo. estava excitado e prometeu a ela que esperaria pela noite de núpcia após um amasso mais quente que a fez entrar em pânico. na hora, ele se sentiu frustrado, mas entendeu o lado dela, foi criada e doutrinada a se casar casta e ele a jurou que nunca mais enquanto fossem noivos deixaria as coisa chegarem aquele ponto de puro fogo e ardor, mas era inevitável não ter que tomar um banho de água fria toda vez que chegava em casa depois de estar com ela, e naquele dia não iria ser diferente. estava sentado com ela em seu colo quando respirou fundo, já tinha um plano mais não seguiria adiante sem o apoio dela.

- Chichi, eu preciso fazer uma viagem - disse Goku olhando nos olhos negros dela.

-E você vai demorar? - Perguntou Chichi, com beicinho de menina chorona.

-Eu não sei, pretendo estar aqui no dia do nosso casamento, por isso quero partir no final da semana. - Relatou Goku de forma sincera.

-Vai para muito longe? e se você não voltar a tempo? - indagou a jovem já com os olhos marejando.

- Ei pequena, não fica assim! sabe que te amo e que só a morte me impediria de estar naquela igreja no dia da nossa união, mas não sei dizer a você quanto tempo vou ficar longe, porque nem sei exatamente onde é. - Disse Goku com um sorriso tímido.

- Você vai atrás do tesouro do mapa que era do seu pai, não vai? - Perguntou Chichi com a cabeça encostada no peito dele.

- Vou, mas só irei se você me disser que está tudo bem para você. - Goku falou firme, mas algo nos olhos dele dizia a ela que se ele não fosse, nunca seria completo ao lado dela.

- Sabe que não me importo com o que essa gente fofoqueira pensa ou fala, sei que você está comigo porque me ama e não pelo dinheiro do meu pai, mas sei que se eu disser a você para não ir, isso vai te incomodar pelo resto da vida, então só me promete que vai me ligar e vai voltar vivo pra mim. - Chichi encarava Goku como se buscasse algo nele que a dissesse que ele estava fazendo uma pegadinha com ela, mas seu coração parou quando ele sorriu.