Goku passou a noite ouvindo Vegeta praguejar: que lugar era aquele? Que porcaria de leis eles tinha? Porque em todo lugar do mundo um suspeito para averiguação tinha direito a um telefonema e blá, blá, blá.
— Aí Vegeta, se acalma. O tal do Uub não disse que o telefone está com defeito e que amanhã, assim que consertarem tudo ele deixa a gente ligar? E talvez nem precise.
— Calma kakarotto? – rosnou enraivecido- que calma?! Você já parou para pensar em quantos dias vamos perder se esse maldito chefe de polícia demorar para verificar as autenticidades dos passaportes e tudo mais? Sem falar na sua noiva que certamente vai começar a achar que você vai fazer com ela o mesmo que eu supostamente fiz com a prima dela.
Pela primeira vez naquele dia, Goku realmente parou para pensar em sua pequena, em sua Chichi. Sabia do temperamento dela, mas sabia também o quanto ela era romântica e sonhadora, e as palavras de Vegeta nunca fizeram tanto sentido.
— Ela não vai pensar nisso, ela sabe que eu a amo.
— Sabe mesmo Kakarotto? E quantas vezes você demonstrou isso a ela? Sabe, sem ser dizendo de forma melosa no ouvido "ai amor eu te amo",tô falando de quantas vezes você colocou ela e as vontades dela, os desejos dela acima de qualquer coisa?
Goku estava em silêncio e todas as palavras de Vegeta rasgavam sua mente e cortavam seu coração de uma forma que nunca imaginou, e realmente ele tinha razão, nunca havia parado para pensar em como era egoísta; sempre ele... As vontades dele. Ora com a mania de treinar, ora com as mentiras para se divertir com os amigos, e agora aquilo, sair a poucos meses do casamento atrás de satisfazer o ego dele ou talvez se livrar, como Vegeta falou: da loucura dos preparativos, talvez achando que o diário era só mais uma loucura do pai, mas quando em nome de deus fez aquilo, não pensou em Chichi, só seguiu sua vontade.
— É, você tem razão. – Admitiu tristemente - eu deveria ter pensado nela.
— É, deveria! Eu sei exatamente o que está sentido agora, porque eu já passei por isso e hoje pago um preço muito alto por ter sido egoísta e nunca ter dado a ela o devido valor ou ao menos ter dito a droga de um: eu te amo, que tantas vezes ela reclamou em não ouvir de mim, talvez se em algum momento eu tivesse dito, ela teria me esperado.
Vegeta tinha em sua voz uma melancólica, e em seu rosto uma tristeza tão transparente que Goku se perguntou se Chichi o deixasse se aquela seria também sua expressão. Vegeta, assim como Goku, ficaram em silêncio, e cada um em seu silêncio ponderava todas as coisas ditas. Goku imaginando se de fato Chichi pensaria que ele a abandonou, afinal ele sempre disse eu te amo, claro que todas as vezes era quando eles estavam em um amasso mais quente e ele queria ir a diante, ou quando ele aprontava como na vez que saiu escondido dela para ir na despedida de solteiro do Kuririn e ela ficou sabendo que ele passou a noite com a sabão da vez a tal da Maron, e foi osso convencer ela a perdoá-lo, mas se parasse para pensar, ele nunca tinha dito um eu te amo casual, apenas por ser de fato verdade. E ele a amava.
Já Vegeta, estava pensando em como colocar para fora de forma tão estranha seus sentimentos tinha o aliviado toda a dor que carregava desde que saiu do hospital logo após o incidente na caverna e descobriu que Bulma tinha se mudado de cidade e mudou o número do telefone. Claro que ela deixou uma carta bem desaforada, e sendo ela quem era, não seria de outro jeito, mas o fato era que ele a perdeu, perdeu sua chance com ela, o amor dela, uma vida com ela, perdeu tudo, e agora ele era uma metade incompleta, um rascunho do homem que um dia foi e sem ela, jamais voltaria a ser completo de novo. Mas não iria ficar reclamando e choramingando; ele provocou sua desgraça, e só ele era culpado, então suportaria a dor, afinal ele era Vegeta Sayajin.
...
A viagem seguiu com Chichi contando para Bulma os detalhes da cerimônia e da recepção, Também contou que ela havia adiado o casamento, e da mentira que contou ao seu pai; para o senhor Cutelo, Goku estava cuidando do irmão hospitalizado o que fez Raditz fazer cara de doente levando as duas as gargalhadas, e de que ela ia aproveitar esse tempo para ir a Orange City comprar algumas coisas do enxoval íntimo que estava faltando, claro que seu pai se ofereceu para ir com ela mas a ideia de ver sua pequena princesa entrando e saindo de lojas de lingerie o desanimou, sendo exatamente o que Chichi esperava, Bulma ria sem acreditar nas coisas loucas que a prima contava, já Raditz observava Tights em silêncio, mas sua curiosidade pela loira de olhos castanhos escuros já estava o dominando. Aproveitando-se do fato do assento ao lado da loira está desocupado, Raditz se sentou sem muita cerimônia. Ele era por natureza rude, talvez suas boas maneiras se restringissem apenas ao tribunal
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Em busca do tesouro de Shenlong.
RandomBardock era um renomado professor de arquiologia,que ficou obsecado por um tesouro a muito perdido,mas a pós seis anos de sua misteriosa morte,seu filho junto com seu amigo saim em busca de respostas,colocando em risco suas vidas e as de quem eles m...