Um Amor Como Redenção

CAPÍTULO I - A punição.

OLIMPO.

Qual seria a punição desta vez? Um ano no Hades por ter seduzido a amante favorita de seu tio Zeus? Parecia uma troca justa, Christopher Triton pensou. Porque na verdade poderia ser bem pior. Já pensaste? As punições para o seu tão intolerável ( por Zeus ) crime, eram inúmeras, estava ciente disso. E a imprevisibilidade da escolha de seu tio o agoniava. Milhares de questionamentos assombravam sua mente o fazendo temer ainda mais a punição que estava por vir. E se seu tio ousar ser extremamente radical? E se o castigasse da pior maneira? Afligiu-se Christopher. Ele poderia ser impedido de praticar quaisquer atividades sexuais durante uma década, afinal poder para isso seu tio Zeus sem dúvidas tinha, o que seria malditamente péssimo, para dizer o mínimo. Ohh... Qualquer coisa, pelo olimpo, menos isso! Ele nunca, jamais iria sobreviver a algo deste tipo. Não saciar seus desejos sexuais por uma semana seria bastante doloroso, por uma década então, seria pura tortura, uma verdadeira maldição. Pelo menos no Hades, poderia desfrutar de algumas almas desesperadas, e o ano passaria rápido, em deliciosa satisfação. Ele poderia lidar com o calor e o mau cheiro, e, certamente, o outro irmão do seu pai, Hades, não deixaria que as coisas ficassem muito desconfortáveis para ele. Desde que Christopher também mantivesse as mãos longe da amante de Hades, obviamente. Agora havia uma pequena chama de esperança, se alguma vez houve uma. Apesar de seus pensamentos, Christopher manteve a cabeça baixa e os olhos no chão, não querendo aborrecer o rei dos deuses ainda mais. Ele se encolheu de forma convincente quando Zeus ergueu o braço e mandou outro raio no céu azul. Um som tão alto quanto os cascos de mil cavalos marchando através das nuvens brancas que pairavam sobre o Olimpo. Com certeza, seu tio dava um impressionante show ali mesmo no terraço de sua fortaleza, perante sua assembléia, com vista para o mundo mortal da Grécia. Melhor bancar o servo arrependido para Zeus. Não havia maneira de ele sair dessa confusão ileso. Oh e se bem conhece seu tio, com certeza não sairia mesmo. Nem mesmo seu pai, Poseidon, o segundo na sucessão dos três maiores deuses do Olimpo, poderia ajudá-lo. Não que Christopher fosse pedir qualquer ajuda ao seu velho. Pois já se encontrava ciente de que tudo o que ele obteria caso tentasse seria um belo e demorado sermão. E nem poderia sequer questionar, mereceria cada palavra de advertência que seu pai resolvesse lhe lançar. Pois é, estava definitivamente ferrado. Além disso, em seu estado atual, seu tio Zeus não iria ouvir ninguém, muito menos seu irmão.

No entanto, fosse qual fosse a punição que recebesse, pelo menos valeria a pena. Christopher se consolou. Afinal, pelos deuses, ele ainda podia sentir como as coxas pálidas de Leila Danae tinham sido fortemente postas ao redor dele enquanto investia freneticamente seu pênis duro com uma rocha dentro dela. Como seus mamilos cor de rosa tinham ficado eretos enquanto seus seios voluptuosos saltavam para cima e para baixo, de um lado para outro, a cada estocada sucessiva dele. Pelos deuses, ele a possuiu várias vezes seguidas, de todas as formas possíveis. E em todas elas, Leila gritou o seu prazer para os céus e confessou inúmeras vezes que ele era um amante muito melhor do que seu tio Zeus e todos os outros deuses com quem já havia se deitado, e em todos os sentidos imagináveis e inimagináveis. E assim, Christopher certamente saboreou o elogio do mesmo jeito que tinha saboreado o glorioso " mel " que escorria de sua bela vagina. Ela o ordenhou tão forte, e tantas vezes seguidas, que ele subitamente entrou em colapso em seus braços, incapaz de mover qualquer membro, gozando, desenfreadamente. E foi assim, exatamente assim, que Zeus o havia encontrado: Na cama, com o bumbum gloriosamente exposto e com seu pênis ainda dentro dela, enterrado até o talo, enquanto ambos gemiam com o êxtase fulminante. Chamar a situação de um baita flagrante era pouco para descrever. Nada que ele falasse iria livrá-lo da ira de Zeus. Absolutamente nada.

Christopher respirou fundo e encheu seus pulmões com o cheiro doce de ambrosia que se espalhava por todo o palácio desde a entrada. Ele olhou para os espectadores ali, que tinham se reunido em torno dele. Não tinha levado muito tempo para a notícia se espalhar como rastro de pólvora, bastou um comentário à pessoa certa e tudo desmoronou. Zeus gostava de audiência, assim como a maioria dos deuses, especialmente quando ele estava pronto para estabelecer uma severa e extremamente maldosa punição. Zeus adorava isso, e adorava ainda mais o inevitável e nunca, jamais questionável, poder que exercia sobre todos.