Capítulo 5

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                Sasuke On

Tantas coisas acontecendo, e eu me pergunto: Como ela sabe meu nome? E quando irei dormir? Kami-Sama! Me livra desse encosto rosa, por favor!

Descobri que ela já estava ali bem antes da mudança, ou seja, tinha me visto visitar o apartamento e assinar o contrato, "Isso só pode ser brincadeira, quero apenas dormir." Pensei.

Também estava presente quando chegaram as caixas de papelão e o vira quebrar um aviãozinho de armar, enquanto desfazia as embalagens. Mesmo que eu lamentasse e se solidarizasse para com essa coisa rosa, na hora tinha achado engraçado o modo de ela se irritar, quase que por tão pouco, levei uma surra, para falar sinceramente. Ela era bem ousada, Irritante, chata pra cacete. Quando essa "Coisa rosa" viu também pendurar aquele quadro sem graça em cima da cama. Ela de imediato entortou os lábios rosados, que por uma breve sensação, me deu um desejo de beijar-lá, mas ela me chamou a atenção com seu comentário Irritante, o que me fez ignorar o pensamento de beijar-lá.

Sakura- Você é meio neurótico, trocar vinte vezes de lugar o sofá e acabar voltando para a única posição razoável, realmente tive vontade de me manifestar, de tanto que era óbvio. Estou aqui desde o primeiro dia em que veio. O tempo todo. 

Agora fiquei curioso numa coisa. Estreito os olhos em direção a Haruno e a indago com uma pergunta, que, simplesmente invadiu meu cérebro.

Sasuke- E me vê tomar banho também?

Sakura- Não sou nenhum voyeur. Não se preocupe, você tem um corpo…- Vi a mesma parar e me analisar, "É impressão minha, ou ela babou?" Pensei. Mas, ela ao notar que eu a estava encarando, logo virou o olhar para o lado- Só precisa começar a se preocupar com os pneuzinhos, mas não faz feio.

Fiquei pensativo, e um tanto incomodado. 

"Essa coisa rosa" era bastante convincente ou, em todo caso, parecia estar bem convencida do que contava, mas tinha a impressão de não chegar a lugar nenhum, a história não fazia o menor sentido. Acreditar ou não acreditar? Qual é, nem é problema meu, não via por que tentar provar o contrário, não era o psiquiatra de ninguém. Queria apenas dormir e dormir, para acabar com aquilo, propôs deixá-la passar a noite. Eu dormiria no sofá da sala, “que tive tanta dificuldade para encontrar o melhor lugar”, e ela podia ficar com o quarto, cavaleiro? Sou sim, Dona Mikoto me ensinou isso. 

              Autora On 

No dia seguinte, que ela fosse para sua casa, para o hospital, para onde quisesse, e os destinos dos dois se separariam. Sakura não concordou e se postou à frente dele, decidida a ser ouvida. Juntando fôlego, enumerou uma série surpreendente de lembranças de tudo que ele fizera e de que maneira, nos últimos dias. Contou a conversa dele com a Karin, dois dias antes, por volta das 11 da noite. 

Sakura- Ela bateu o telefone na sua cara logo depois de uma lição de moral, aliás bem pomposa, sobre os motivos pelos quais não quer mais ouvir falar da história de vocês. Acredite em mim!

Em seguida, lembrou as duas xícaras quebradas desempacotando a mudança. 

Sakura- Acredite em mim! 

E que ele havia acordado tarde e se escaldado no chuveiro:

Sakura- Acredite em mim! 

E o tempo que perdera procurando a chave do carro e se irritando sozinho. 

Sakura- Acredite em mim, meu Deus! 

Achava-o, aliás, bem distraído, pois a chave estava na mesinha da entrada. A companhia telefônica tinha vindo na terça-feira, às 17h, fazendo-o esperar meia hora. Comeu então um sanduíche de pastrami, sujou o paletó, vestiu outro e depois saiu. 

E se fosse verdade? (SasuSaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora