Alguém está com ciúmes

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Giacomo pov.

Já faz uma semana que a Nick começou a trabalhar aqui na emissora e também já faz uma semana que Ellen não olha na minha cara, só durante as gravações. Não sei o que passa na mente dela. Ela não me quer e agora começou a vir com umas roupas muito sexy para trabalhar. Agora ela ta usando uns decotes que me deixam louco e umas calças apertadas marcando sua bunda, isso quando não vem de saia. Ta usando até maquiagem. Não que ela precise, ela já é linda sem. Agora fica grudada pra baixo e pra cima com Jesse, eles são amigos há muito tempo, mas agora ta demais.
Vou tomar um café entre as gravações pra passar o tempo, mas logo me arrependo. Escuto a Ellen gargalhando com Jesse e passando a mão no braço dele. Isso pra mim é pior que uma facada no peito. Saio de lá sem meu café e já vou pra sala de ensaio. Hoje vai ter  mesa de audição e meu lugar é ao lado dela, vai ser tão difícil ficar ao seu lado, sentindo seu cheiro e não poder toca-la. Nas gravações pelo menos eu aproveito um pouco.
Me sento no lugar onde está escrito Andrew Deluca, do lado está a placa dela escrito Meredith Grey. Fecho os olhos e suspiro fundo esperando o tempo passar. Sinto um cheiro familiar delicioso entrar pelas minhas narinas, não preciso nem abrir os olhos sei que Ellen chegou.

Ellen pov.

Já faz uma semana que terminei com o Giacomo e toda hora que encontro com ele, aquela mulher que eu me recuso citar o nome está como ele. Giacomo ainda olha pra mim como se fosse me despir. Gosto disso, e para provoca-lo, resolvo usar umas roupas mais ousadas, que há muito tempo não usava. Hoje vim de saia de couro preta um pouco curta demais pelo o que eu costumo vestir, uma blusinha que tem um decote que valoriza meus seios e o sutiã eu deixei em casa mesmo.
Quando Giacomo me vê chegando sinto o desejo no seu olhar, mas vejo também o desespero que ele fica de não poder me tocar.
Nesses dias de solidão, Jesse me ajuda muito, ele sempre  foi um grande amigo que eu posso contar a qualquer hora, agora  estamos mais próximos ainda. Estou tomando café com Jesse quando vejo Giacomo entrar pela porta da cafeteria, só para provoca-lo comecei a rir alto e passar as mãos nos músculos de Jesse, mas logo me arrependo de ver a cara de tristeza que e o Giacomo faz, ele nem toma o café e vai embora. Que droga! Odeio ver meu príncipe triste, ainda mais quando o motivo sou eu.
Saio atrás dele sem pensar nas consequências, mas ele anda rápido demais e quando vejo ele entra na sala da mesa de leitura. Faz uma semana que eu o ignoro, será que ele vai querer falar comigo?

Eu chego devagar por trás dele, demoro um tempo e sento ao seu lado,  que é o meu lugar na mesa mesmo.
- Hey! Tudo bem com vc?
To nervosa, nem sei por onde começar a conversa.
- Não, não to nada bem.
Ele diz sem olhar na minha cara.
- Você não perguntou mas vou te falar mesmo assim. Eu também não to nada bem, se isso te conforta.
- Não é o que parece.
- Não?! E o que parece então?
- Acho que não é da minha conta mais.
Ele olha pra mim com uma cara de derrota que corta meu coração eu suspiro e fico calada. Me faltam palavras nesse momento. Então ele toma coragem e continua dizendo:
- Olha só pra você! Ta linda, toda feliz. Parece que terminar comigo fez bem pra você. E ainda por cima fica andando só com o Jesse com saia curtíssima e esse decote que eu não tenho nem palavras pra descrever. Não, eu não to bem mesmo! E cadê seu sutiã? Dá pra ver que você ta sem, viu?
- Acabou o discurso? Que bom que você reparou em tudo. Porque tudo isso que você relatou, é pra você seu bobo. E só pra completar eu to sem calcinha também.
Ele olha pra mim sem acreditar no que estava ouvindo. Vi seus olhos ficarem negros de desejo me secando de cima embaixo. Confesso que perdi o ar.
- Sabe qual é a minha vontade?
Ele me pergunta sorrindo de canto.
- Não, qual?
- Te jogar em cima dessa mesa e te comer, agora!
Minha vagina se contrai com suas palavras, eu o desejo mais que tudo.
Eu não respondo com palavras apenas  olho pra ele com malícia, ele sabe me decifrar. Quando penso em puxa- lo daqui para qualquer canto onde pudéssemos nos amar, as pessoas vão chegando para a leitura. Que ódio! Não tem o que fazer, só esperar.

No meio da audição sinto a mão de Giacomo em minha coxa. Essa mão vai subindo lentamente e entra na minha saia. Eu abro as pernas dando total acesso a seus dedos, que sem hesitar entram na minha vagina molhada, prontíssima pra ele. Mordo os lábios na tentativa de conter um gemido e me contorso na cadeira.
As paredes da minha vagina apertam os dedos de Giacomo, que faz um vai e vem deliciosamente devagar, me fazendo ter vontade de gemer bem alto. É uma tortura bem gostosa. Fecho os olhos e um gemido escapa da minha boca. Algumas pessoas me olham estranhas e eu finjo uma tosse.
Giacomo ri e tira seus dedos de mim, me deixando na vontade.
Agora é a minha vez,  coloco minha mão na sua coxa e logo chego ao meu destino. Coloco minha mão por cima da sua calça e sinto seu pênis duro. Discretamente falo no ouvido dele baixinho:
- Te espero no meu trailer depois daqui.
Ele pisca pra mim concordando. Não vejo a hora dessa audição acabar.

Como tudo começou Onde histórias criam vida. Descubra agora