Histórias - Babitan.

Confusão parte 2.

Ponto de vista da Babi.

2 meses depois.

—Eu vou te matar Bárbara, espera só eu levantar dessa cama!–mal abri a porta do quarto do hospital, e já fui recebida a pedradas, eu que lute.

—Oi, amor!

—Amor é o caralho Bárbara! Você tem merda na cabeça? Eu vou te comer no tapa quando sair daqui!

—Não precisa ficar tão pistola também né? Só por causa de um anelzinho...–Me aproximei da cama onde Carol estava, porém me afastei novamente, ao notar que seu rosto estava vermelho de ódio, e sua expressão dizia que a qualquer momento ela poderia queimar minha pele com um maçarico, e arrancar com uma pinça, só pra começar.

—EU TÔ NO HOSPITAL POR SUA CAUSA, DEMÔNIOOOOOO.

Flashback.

Meu relacionamento com a Voltan evoluiu bastante depois que tudo foi esclarecido, inclusive, acho que a amo ainda mais que antes, o que achei ser impossível; O problema mesmo, é que mesmo agindo como um casal, ainda não temos um relacionamento de verdade, então resolvi que teria que tomar uma atitude, e é por isso que arrastei o Gs até a loja de alianças do shopping em plena segunda feira de manhã.

—Pô Babi, você tá me devendo uma.

—Te devo até 2 se você me ajudar a escolher a aliança.

Acabei comprando uma aliança delicada, de prata, com um pequeno diamante solitário no topo, simples, porém perfeita, agora só falta a segunda parte do plano, que seria por conta do Gs; Fui até a mansão e tomei uma ducha caprichada, passei hidratante por toda a pele e mais perfume do que o comum, queria que tudo saísse perfeito, peguei a cesta de pic nic que havia preparado mais cedo e fui de uber até um parque afastado, era o lugar perfeito, agora é só esperar Gs.

Nem 10 minutos depois, ele estacionou meu carro na estrada de pedras no meio do parque, desceu do carro, ajudando uma Carolina vendada a fazer o mesmo.

Eu havia preparado tudo, a toalha com petalas de rosa, a cesta de pic nic continha sanduíche, frutas, suco, bolo, e o mais importante, a açai com morangos para a sobremesa, queria que o pedido de namoro fosse perfeito, então tive a brilhante idéia de colocar a aliança na sobremesa, como nos filmes clichés de romance, sempre dá certo.

—Ok, você já pode olhar.

Assim que ela removeu a venda, sua boca se abriu em formato de o, ela revezava o olhar entre que eu tinha preparado e o meu rosto.

—Você gostou?–Perguntei insegura.

—Tá brincando? É maravilhoso! Eu amei.–Disse, pulando no meu colo e me abraçando como um coala.

—Ih galera, já vi que deu a minha hora hein! Tô vazando, boa sorte aí dona Bárbara.–Só agora percebi que o Gs ainda estava encostado no carro observando tudo.

—Obrigada, amigo! Você é um amigo!–Gritei enquanto ele se afastava com o carro.

—Tá tudo muito bom, tudo muito lindo, mas me conta, o que você tá querendo fazendo isso tudo pra mim hein? O que você aprontou Bárbara? Bora desembucha.-Me olhou desconfiada.

—Eu hein, posso querer te agradar não? Faço tudo isso pra você e cê já vem com desconfiança?

—Eu estou só brincando, eu adorei tudo, principalmente porque você fez pensando em mim.