Jeon Jungkook parece não conseguir se acostumar com a atenção que recebe de Park Jimin, que por sua vez não se segura na hora de mostrar ao maknae o quanto gosta dele, mesmo que ainda não entenda bem o porquê de suas próprias ações. Mas porque só co...
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༺JIMIN༻
Escala Richter. Me pergunto como eles classificam a intensidade dos terremotos, ou, mais especificamente, em que número da escala os abalos sísmicos no meu corpo estariam.
Ficar de quatro não é pra ser tão difícil, ainda mais quando eu nem tenho tanto esforço de me sustentar nos meus braços esticados, mas, porra, Jungkook resolveu do nada que queria enfiar a língua no meu cu e isso tá deixando meu corpo assustadoramente parecido com gelatina — Mole e trêmulo. A sensação é absolutamente divina, isso eu afirmo. Jungkook é, além de habilidoso, muito criativo quando se trata de chupar e lamber. Ele deu tudo de si e fez de um tudo aqui atrás, mas sem dúvidas a melhor sensação é quando ele esmaga a língua contra meu ânus, molhando tudo e me fazendo sentir além da sua língua, seus lábios e seu hálito quente.
Exatamente como ele está fazendo agora.
— Ah meu Deus... —Abro a boca em um perfeito "O" e completo o resto com gemidos e começos de palavras que não consegui lembrar como terminam.
Arqueio minhas costas para cima pela quinquagésima-vai-saber-quanto-mais vez e Jungkook pressiona minha lombar pra baixo pela quinquagésima-não-faço-ideia vez. E isso exemplifica o tema de hoje: Sensibilidade.
Eu quero tanto bater uma. Fazer isso enquanto Jungkook está com a boca em mim não é uma vontade, é uma necessidade, porém, por mais que eu queira, eu não consigo achar forças pra mover meu braço, e acho que se eu tentar, parte de mim vai desabar. Interessante como apesar de isso fazer eu me esforçar e lutar contra meu corpo pra não me contorcer o tempo inteiro, ainda é vertiginosamente relaxante. Lembra da gelatina, né? Pois é, estou todo molinho igual a ela.
Bem, em todo canto, exceto um.
Antecipando minhas necessidades, Jungkook me toca onde eu quero, levando sua mão à frente das minhas coxas e me masturbando no mesmo ritmo em que sua língua se move. É tão gostoso quanto eu achei que seria.
Se alguém tivesse me dito hoje mais cedo que sentir uma língua no meu cu poderia me deixar extasiado desse jeito, eu diria que era um exagero. Mas, cacete, não é não, realmente causa umas coisas incríveis no meu corpo e aparentemente mexe com meu canal lacrimal também, pois uma lágrima solitária sai rolando pelo meu rosto.
Parabéns, Jungkook, me fez chorar de prazer.
Sinto ele ir rápido demais na punheta ali em baixo, então rapidamente solto um:
— Devagar.
Sua mão para, assim como sua boca.
— Com o quê? — Ouço ele perguntar.
— Mão.
A movimento fica mais suave, e depois de alguns poucos minutos para de vez.
A próxima coisa que eu espero sentir é sua língua de novo, mas a única coisa que atinge minha bunda é um tapa. Não doeu, nem me abalou o suficiente, pra sincero. Parece os tapinhas de brincadeira que ele me dá em público, quando queremos tocar um ao outro mas manter o tom de "brincadeirinha de amigos". Mas não estamos aqui, sozinhos no quarto, pra brincar de tapinha-que-não-dói.
