Essência parte.2

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Chan andava em direção à Jeongin. Ele havia terminado o café com seu amigo, que já tinha ido para casa.

Quando Jeongin percebeu a aproximação do homem um sorriso inocente apareceu em seu rosto, seguido por suas bochechas cobertas por um claro tom de vermelho.

— Oi, eu sou o Christopher, mas pode me chamar de Chan. – Ele estendeu a mão para jeongin.

Félix, que estava no apoiado no balcão ao lado de Chan, franziu as sombrancelhas. Ele tinha o apelido que ele deu a Christopher como muito pessoal para que ele deixasse todos o chamarem assim.

— Olá, e-eu sou Jeongin, mas pode me chamar de In. – Jeongin pegou a mão de Chan, acariciando sua mão durante o aperto.

Félix revirou os olhos na tentativa de Jeongin de parecer inocente. Ele conhecia Jeongin à apenas dois dias, mas após ve-lo trocando carícias - se é que da para chamar assim o que estavam fazendo - com aquele homem atrás do estabelecimento, essa imagem de inocente não colava com Félix.

Christopher se inclinou em no balcão aumentando a proximidade entre ele e Jeongin.

— Mas importante, In, o que você pensa sobre sair comigo?– Chan e Jeongin trocavam olhares profundos.

Desta vez, as bochechas de Jeongin não estavam rosadas, e seu olhar não era mais tão inocente. Chan se sentiu atraído por esse Jeongin libidinoso, muito mais do que se sentiu pelo Jeongin inocente.

— Ah, Chan-hyung, eu prefiro pular os encontros, e ir direto para o que interessa. – Jeongin sussurou no ouvido de Chan, mordendo o lóbulo de sua orelha logo após.

Félix os encarava com repulsa, "Como Chan poderia estar flertando na cara dura com o rodado do Jeongin? Tá, não é como se tivesse muita gente por perto, até por que está perto do horário de fecharmos, mas ainda sim, o Jeongin?"

— Eu não me importo de acelerar as coisas… – Chan colocou seus lábios no pescoço de Jeongin, arrancando gemidos do mais novo.

— Argh… desisto. – Félix susurrou.

Enquanto ainda tinha seus lábios atracados ao pescoço de Jeongin, Chan observou a feição de Félix enquanto ele andava até a porta da frente com seus punhos cerrados. Chan mordeu o pescoço de Jeongin.

— Ouch! – Jeongin falou empurrando Chan e colocando a mão em seu pescoço após.

— Eu acabei de lembrar que eu tenho algo mais importante pra fazer. – Chan pegou um papel e uma caneta e anotou seu número. – Me manda mensagem depois. Eu vou estar disponível.

Chan falou a última frase com certa malícia, e logo apressou o passo para encontrar Félix.

Ele avistou o moletom cinza claro que Félix estava a vestir hoje, e agarrou seu braço.

— Felix-

Chan para subtamente de falar, ao olhar para o rosto de Félix e ver seus olhos cheios de lágrimas.

Christopher puxa o garoto para um abraço, sem fazer nenhuma pergunta. Félix fica sem reação ao sentir os braços de Chan ao seu redor, por mais que ele tenha ficado dias, sem qualquer tipo de contato com Chan, esse um dia separados foi pior do que as duas semanas em que Félix estava na Coréia, e Chan na Austrália.

Aquele abraço era de longe o melhor. Era como uma tarde ensolarada fria, tinha o sol, e não tinha o calor desagradável, ou então como as noites de chuva, que você passa embaixo de uma coberta com a central no mínimo enquanto assistia aquela séria que você ama pela vigésima vez, não tinha como se sentir desconfortável nos braços de Christopher.

Félix apertou mais seus braços ao redor do torso de Chan, como se ele quisesse constantemente se assegurar que isso não era uma alucinação.

Christopher, no entanto, passava sua mão pelas madeixas de Félix, ve-lo chorar era doloroso para Christopher. Ele queria saber o que tinha feito Félix chorar, para poder exterminar isso da terra. Criando um mundo em que Félix seria incapaz de se machucar.

Ele olhou para cima, tudo que se podia ouvir naquela noite estrelada, eram os soluços de Félix. Chan queria acabar com esse sentimento que preenchia o peito de Félix, então teve uma ideia.

Quais são as coisas que Félix mais gostava? Observar o céu embaixo de cobertas, jogar vi

— Lix, eu tive uma idéia que vai te animar. – Ele limpava as lagrimas dos olhos de Félix.

Ah… Aqueles olhos…

Chan beijou as bochechas de Félix nos exatos locais em que as lagrimas escorriam pelo seu delicado rosto.

— Mas você precisa me contar o que aconteceu. Você pode confiar em mim, Lix… – Ele limpou novamente uma lagrima que escorria solitariamente pelo olho esquerdo de Félix, e então deu varios beijinhos na sua bochecha – Te ver chorando me machuca babe, e não combina com seu rostinho

Chan puxou as bochechas de Félix, simulando um sorriso.

— Assim fica melhor...

Félix começou a sorrir espontaneamente, era como se Chan fosse o único capaz de acalmar as tempestades dentro de Félix, e apenas com um sorriso.

— Venha, nós passaremos no nosso apartamento – Félix corou. – e então eu pegarei algumas coisas, depois nós iremos para um lugar…

Chan passou seu braço pelo pescoço de Félix, e Félix segurou a mão que passava pelo seu pescoço e entrelaçou seus dedos. Ele queria toca-lo, ele precisava toca-lo, Félix sentia que se ele deixasse de se assegurar de que Chan continuava ao seu lado, ele iria apenas sumir, e Félix nunca mais poderia ser capaz de o tocar.

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Okay mudei de idéia, esse capitulo terá três partes, eu tava sem nada pra fazer então eu decidi escrever.

No entanto não sei quando a parte três, e possivel parte final deste capítulo sairá.

Pera eu mudei de ideia. Vai ter quatro partes. Eu vou fazer assim por que deste modo poderei lançar capitulos menores e com menos espaço de tempo entre as atualizações.

Desculpa eu sou muito indecisa, mas vai valer a pena. (Eu espero...)

Então pessoas, este capitulo se encontra na versão bruta. Eu tive problemas com o Wattpad e acabei tendo que usar a versão não revisada. Se esse capitulo tiver qualquer erro, avisem, por favor.

Esse capitulo NÃO foi revisado.

Aproveitem a leitura.

Unrequited Love {Chanlix}Onde histórias criam vida. Descubra agora