Unrequited Love {Chanlix}

Essência Parte.4

Félix alcançou seu celular na cômoda ao lado, ele estava em choque, Chan era como um irmão pra ele, e ele teve um sonho que nem seu objeto de desejos carnais foi capaz de merecer.

As memória daquele sonho proibido se repetiam  na sua mente como algo real, ele sentia cada toque em sua pele, cada sussurro, cada beijo, cada reação, tudo parecia tão real, e no entanto, a única coisa real era a vergonha, a culpa, o medo, a aflição. Tudo o que Félix estava sentindo, era uma constante culpa, ele se sentia sujo, se sentia sujo por ter sonhado com seu quase irmão.

Ele abriu a conversa com Hyunjin e Minho, seus amigos que ele conheceu virtualmente na Austrália

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Félix: Hey, vocês poderiam vim na minha casa hoje? É bem urgente

                       Hyunjinie😻: O que aconteceu babe? Eu posso ir para sua casa por volta das 16:00

                       Hyunjinie😻: Este horário está bom para você babe?

Félix: Qualquer horário está bom contanto que vocês venham, e eu falo quando vocês chegarem

                      Hyunjinie😻: Eu vou precisar levar guardanapos?

Félix: Talvez

                      Hyunjinie😻:😐

                      Minhoe: Oi gente, do que vocês tão falando?

                      Minhoe: Vocês tão marcando coisas sem me avisar de novo? Eu sou sempre o último a saber de tudo!

                      Minhoe: Eu vou estar na sua casa as 16:00

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Félix se sentou em sua cama, ele estava pensando em como sair e com que cara olhar para Chan depois de seu sonho. Ele nunca olharia para Chan do mesmo modo, por que ele sente culpa, por que ele gostou do que ele sonhou. Isso era quase incesto! Como ele pode ter gostado?

Como ele pode ter gostado da sensação de Chan beijando toda a extensão de seu corpo desnudo? Como ele pode ter gostado da sensação dos lábios de Chan nos seus? Da sensação de seus corpos suados apenas não estando mais grudados por que era impossível? Como ele pode ter gostado de transar com Chan, seu irmão de outra mãe?

Ele colocou suas mãos em sua face avermelhada e soutou um grunhido de insatisfação, ele tinha que parar de pensar em Chan desse jeito. Eles eram quase irmãos.

O jovem se levantou e após um banho quente, que serviu como cortina para seus atos de natureza impura. E ele se sentia culpado. Era tudo que ele sentia, e a culpa o paralizou.

Ele se vestiu, e andou até a cozinha, paralisado, era como se seu coração houvesse parado de bater. Ele estava morto, mas por alguns segundos, seu cérebro continou vivo, mandando sinais para seu corpo.

E graças a esse sinais, ele estava na frente de Chan, o encarando como a casca vazia que ele era no momento, e Chan, o encarava de volta, desta vez com um olhar confuso, preocupado em seu rosto.

— Você está bem Lix? Está agindo bem estranho.

E voz de Chan acordou Félix do estado em que ele se encontrava, não exatamente a voz de Chan, mas ouvir Chan falando seu nome. As memórias daquele sonho voltavam, e as bochechas de Félix enrubesciam enquanto as cargas de emoção atravessavam seu corpo.

— E-eu estou bem… eu acho.

Ele sussurrará a última parte, mas graças ao efeito das imagens que se passavam pela mente de Félix, ele não conseguia controlar a altura de sua voz, falando mais alto do que o desejado.