A luz da sala está acesa
Saio do quarto de hóspedes e vou em direção à escada, aquele barulho que ouvi foi muito alto, só de pensar nele já me dá arrepios. Chego na escada e escuto novamente o barulho, dessa vez foi mais alto, até parece dois gorilas brigando num ringue de box. Resolvo descer as escada bem devagar pra não fazer nenhum barulho, mas fazer silêncio nessa escada que range de tão velha vai ser difícil.
Chego na sala e aparentemente o som veio da cozinha, caminho lentamente em direção ao local e fico atrás da parede que separa a sala da cozinha. Dou uma pequena espiada, colocando minha cabeça inclinada esperando ver alguma coisa. São 2 homens, são velhos e usam aquelas jaquetas de motoqueiro, estão de costas pra mim e parecem bem zangados.
Na frente deles lá estava ela, sentada e chorando, implorando para que não fizessem nada com ela. Karin está em perigo e a unica coisa que eu consigo sentir é ódio daqueles filhos da puta, a raiva consome meu corpo levantando minha adrenalina, fazendo com que eu pegue um taco de Baseball que estava numa estante acima de mim. Pego o taco branco, aparente feito de maple uma árvore característica do Canadá, e corro para cima do marmanjo mais próximo de mim acertando sua nuca o fazendo desmaiar.
O segundo se assusta e me aponta uma arma, para me proteger, pego o desfalecido e o coloco na minha frente.
Eu -Karin! Vem pra cá, rapido!
Desconhecido -Quem é você?
Eu-Karin, quem são eles?
Desconhecido -QUEM É VOCÊ? RESPONDE OU EU ATIRO NELA!
Pego uma faca que está debaixo de um pano em cima do balcão atrás de mim e coloco no pescoço do desmaiado.
Eu -Abaixa a porra da arma ou eu corto a garganta dele.
Karin -Pelo amor de Deus, vão embora por favor. (Fala Karin chorando horrores)
Desconhecido- SOLTA MEU IRMÃO
Eu- SOLTA A DROGA DA ARMA OU EU ARRANCO ESSA CABEÇA GORDA DESSE DESGRAÇADO!
O homem olha assustado pra mim e pra Karin que está entre mim e o balcão, solta a arma lentamente e coloca em cima da mesa.
Eu-Karin pega a arma.
Karin- O que?
Eu-PEGA LOGO A ARMA.
Ela corre e pega a arma que está na mesa e aponta para o Homem. Eu estou com muita raiva e quase não consigo me controlar, fico pressionando a faca contra o pescoço do desfalecido e o outro começa a se desesperar.
Desconhecido- Por favor, devolve meu irmão.
Eu- Vai embora
Karin- Ei, ei! Não mata ele! Por favor, não faz isso!
Eu- Não voltem mais, ou eu mato seu irmão e dou o coração dele pra você comer com farinha.
Largo o homem no chão e eles fogem, enquanto Karin me agradece por salva-la.
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Ruínas
Mystery / ThrillerEle não sabe quem é, ele está completamente perdido, talvez ele so queira ser feliz, mas visões atrapalham sua vida e conflitos em sua mente fazem com que ele ache que é louco e a tristeza permanece.