Amber
Quando vieram me avisar que Matheuzinho, meu lindinho estava mal, fui correndo falar com o Popular, meu crush, quero dizer, um dos meus crushes, chego na sala de TV:
--Oi meu lindo, tudo bem?- digo sentando do lado do Guga- Ei garoto, vaza.
--Ihh, foi mal Amber, mas infelizmente não rola- eu espreito os olhos e encaro os dois.
Marcos e Gustavo no mesmo cômodo sem brigar, meio épico isso Brasil:
--Ei você e você- diz meu loirinho, com um tom de reprovação, apontando de mim para aquele coisinha- parem olha Amber, você é muito... atenciosa?- 'por que isso me pareceu mais uma pergunta que uma afirmação?'- então loirinha linda pode esperar um pouco, rapidinho- assento ele se vira e cochicha algo com o Marcos como 'Toma cuidado para ... ela' não consigo entender muito bem o que ele disse- já volto tá?.
Alguns minutos passam e eu e aquele garoto ficamos em um silêncio absoluto até que:
--Olha acho que estou prestes a beija-la.
--O que?..., quero dizer, não vejo motivo- digo tentando esconder minha surpresa.
--Desculpe, mas eu vejo- ele veio se aproximando.
--Garoto, você não leu as regras, não? Pelo jeito não, aqui é proibido beijar- ele da uma gargalhada gostosa e sorri de um jeito contagiante; e só agora reparo como ele é bonito a seu modo.
--Amber, por favor, isso nunca te impediu e não vai ser agora, mas relaxa não vou me apaixonar por você ok? Ou é você que está com medo de se apaixonar?- ele pronunciou a palavra medo bem devagar provocando-me.
--Claro que não querido, e quer saber- digo levantando e puxando, a gola do moletom cor marrom pastel, fazendo-o levantar- vou te beijar aqui e agora.
Eu dou primeiramente um selinho demorado, mas não demora para que ele começar a puxar meu lábio inferior, me fazendo suspirar e começa realmente a me beijar. Pude sentir o piercing da língua dele e foi uma sensação muito boa, enquanto isso ele ao invés da maioria dos garotos que vão logo colocando a mão nojenta na minha bunda, ele colocou uma mão na minha cintura e nuca, toque que fez com que eu me arrepiasse e eu alternado as mãos das costelas e costas para o rosto e nuca dele. Dentro da minha boca as coisa estavam, digamos um pouco quentes, ele passava a língua no céu da minha boca, para me fazer cocegas, nunca tinha sorrido tanto em um beijo; estava tudo tão bom até que ele para:
--Por que parou?- digo exasperada.
--Pelo que eu saiba eu preciso respirar- diz ele respirando com dificuldade, percebo então que eu também preciso disso; ele mais uma vez vem e me beija dessa vez colocando as mãos tanto nas minha bochechas, quanto na minha cintura, continuamos até que somos interrompidos.
--Atrapalho?- Gustavo pergunta com um sorriso cético no rosto.
--Não, claro que não, Guguinha- digo indo em direção ao corredor- tchau, beijos.
É esse foi um belo intervalo; esse vai ser um ano muito bom.
Oi gente
E esse primeiro beijo tanto do livro, quanto dos dois? Amei, amei, amei. Como diria a Beck de RBR
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Tudo de Certo está Errado
RomanceDor. Raiva. Angustia. Sofrimento. 'Coisas' ruins de se 'sentir'. Ponto. Mesmo que você nem se entenda por gente, ou tiver nas costas mais de noventa contadas de dedos- e muitas historias. As traições. As mentiras. Os acidentes. Tudo isso existe, não...