Um beijo (Capitulo 6)

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Amber

Quando vieram me avisar que Matheuzinho, meu lindinho estava mal, fui correndo falar com o Popular, meu crush, quero dizer, um dos meus crushes, chego na sala de TV:

--Oi meu lindo, tudo bem?- digo sentando do lado do Guga- Ei garoto, vaza.

--Ihh, foi mal Amber, mas infelizmente não rola- eu espreito os olhos e encaro os dois.

Marcos e Gustavo no mesmo cômodo sem brigar, meio épico isso Brasil:

--Ei você e você- diz meu loirinho, com um tom de reprovação, apontando de mim para aquele coisinha- parem olha Amber, você é muito... atenciosa?- 'por que isso me pareceu mais uma pergunta que uma afirmação?'- então loirinha linda pode esperar um pouco, rapidinho- assento ele se vira e cochicha algo com o Marcos como 'Toma cuidado para ... ela' não consigo entender muito bem o que ele disse- já volto tá?.

Alguns minutos passam e eu e aquele garoto ficamos em um silêncio absoluto até que:

--Olha acho que estou prestes a beija-la.

--O que?..., quero dizer, não vejo motivo- digo tentando esconder minha surpresa.

--Desculpe, mas eu vejo- ele veio se aproximando.

--Garoto, você não leu as regras, não? Pelo jeito não, aqui é proibido beijar- ele da uma gargalhada gostosa e sorri de um jeito contagiante; e só agora reparo como ele é bonito a seu modo.

--Amber, por favor, isso nunca te impediu e não vai ser agora, mas relaxa não vou me apaixonar por você ok? Ou é você que está com medo de se apaixonar?- ele pronunciou a palavra medo bem devagar provocando-me.

--Claro que não querido, e quer saber- digo levantando e puxando, a gola do moletom cor marrom pastel, fazendo-o levantar- vou te beijar aqui e agora.

Eu dou primeiramente um selinho demorado, mas não demora para que ele começar a puxar meu lábio inferior, me fazendo suspirar e começa realmente a me beijar. Pude sentir o piercing da língua dele e foi uma sensação muito boa, enquanto isso ele ao invés da maioria dos garotos que vão logo colocando a mão nojenta na minha bunda, ele colocou uma mão na minha cintura e nuca, toque que fez com que eu me arrepiasse e eu alternado as mãos das costelas e costas para o rosto e nuca dele. Dentro da minha boca as coisa estavam, digamos um pouco quentes, ele passava a língua no céu da minha boca, para me fazer cocegas, nunca tinha sorrido tanto em um beijo; estava tudo tão bom até que ele para:

--Por que parou?- digo exasperada.

--Pelo que eu saiba eu preciso respirar- diz ele respirando com dificuldade, percebo então que eu também preciso disso; ele mais uma vez vem e me beija dessa vez colocando as mãos tanto nas minha bochechas, quanto na minha cintura, continuamos até que somos interrompidos.

--Atrapalho?- Gustavo pergunta com um sorriso cético no rosto.

--Não, claro que não, Guguinha- digo indo em direção ao corredor- tchau, beijos.

É esse foi um belo intervalo; esse vai ser um ano muito bom.

Oi gente

E esse primeiro beijo tanto do livro, quanto dos dois? Amei, amei, amei. Como diria a Beck de RBR

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