Dia após dia, ano após ano, Dor após Fim.(Capitulo 4)

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Matheus

Depois que sai da casa do crápula do meu pai, percebo que estou em prantos, e lembro que não fiz a pergunta mais importante, se Lucía não é minha mãe, quem é? Por que ela me tomou como filho? Por que eles mentiram pra mim por quase 18 anos, e então, começo a chorar novamente quando lembro da carta;

"... filho não fique com raiva, ódio, ou até mesmo rancor, de seu pai, ele vai te contar, mais cedo, ou mais tarde, não o pressione, antes que se pergunte, nunca o amei, mas sempre gostei e o respeitei, e..."

Não, não, não posso culpa-lo, mas também a culpa não é minha, eles mentiram não eu, vou acreditar na minha mãe, Lucía que sempre me amou.

"... eu sempre te amei[...] e sempre te amarei pelo resto da eternidade..." Mas agora preciso ir para o colégio antes que deem falta de mim, pelo menos o caminho é longo e vou ter tempo pra me acalmar...

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--Gustavo, beleza loirinho?

--Fala Matheus, mano porque você tá assim?

--Assim como?- pergunto 'meu rosto deve estar bem horrível, ou o Gustavo tá exagerando'.

--Cara, seu rosto tá todo cortado, e você tá cheio de olheira.

Reviro os olhos e respondo:

--Calma, é só que eu e o Gabriel brigamos, ele me deu um tapa e eu dei um belo soco no rosto de "anjinho" dele- fazendo aspas com os dedos enquanto falo 'anjinho'.

--Matheus, vai da merda,.. porque você tá chorando?- disse com uma expressão confusa e preocupada.

--Ele ofendeu minha mãe

"... só colocamos você naquele colégio porque descobrimos, que eu estava doente..."

--Calma...

Depois só lembro de acordar na minha cama, mas cair no sono logo em seguida.

Gente do céu o que foi isso, pra quem não entendeu Gustavo e Matheus são amigos desde que chegaram

Tchaauu

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