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Nostas iniciais

Okay, eu achei que essa fanfic ia morrer. Mas ela meio que ressurgiu graças a alguns amigos. Esse capítulo é resultado de ideias que eu já tinha e as que vieram surgindo ao longo da escrita, espero que não tenha ficado tedioso, porque estou colocando as coisas no eixo. Algumas palavras que usei nesse capítulo serão esclarecidas ao longo dos capítulos. 

Agradeço muito cada um que lê! Um beijo e um abração!


Sábado para o resto da minha turma era um dia ensolarado para ir à praia pegar algum bronze, ter algumas onda embaixo de si. Sábado para Louis era dia de lavar as roupas, fazer manutenção na horta e trabalhar pela noite no restaurante da praia de Constelação. Talvez ele esteja se perdendo um pouco nos empregos de meio período, mas não é como se fosse alarmante trabalhar de segunda a quarta como auxiliar na biblioteca, quinta e sexta como vendedor na loja de flores e sábado em um restaurante de frutos do mar, ele ainda tinha o domingo todinho para si.

Depois de uma longa semana, não era seu ideal acordar com o barulho de panelas do segundo andar. Não importa o quanto eu alternasse entre os lados da cama, o estridente barulho de alumínio batendo era horrível. Resolveu ir ver quem o Liam estava matando essa hora da manhã para satisfazer seu apetite. Louis realmente precisa conversar com ele sobre regras na casa para invasores como ele.

"Hey, carinha você estava com fome mesmo"

"Mas que porr..."

"Shiu, nada de palavrões perto do morceguinho" dizia acariciando uma pequena bola de pelos negros, um estridente "miau" foi ouvido.

"Onde você arrumou esse gato, cara? Por que minha cozinha parece uma zona de batalha?"

"Eu achei ele fuçando sua horta, agora estou mostrando para ele que não precisa mais cogitar comer beterrabas horríveis, ele tem sardinhas suculentas aqui dentro" explicou acariciando o pelo e colocando mais dos pequenos peixes na vasilha, que coincidentemente era a usada para tomar seu cereal.

Seu suspiro profundo avisou que em breve surtaria, o indício fez com que o gato de olhos amarelados e uma montanha de músculos olhassem para Louis com olhos brilhantes e pidões.

"E a gente vai cuidar dele, certo?" Liam indagou com o gatinho em seu colo, como uma criança que dizia o quanto era responsável lidando com animais de estimação.

"Liam..."

"Ele não tem família, Louis. Precisa da gente, não vamos abandonar ele"

Mais um suspiro e uma sacudida de cabeça, o suficiente para Liam correr pela casa com Morceguinho. Louis queria que seu mal humor não o tivesse abandonado, porque ele está com um sorriso bobo, como se ele tivesse sido resgatado e não o gato. Os dias são mais felizes quando Liam tenta ser sua família.

 ☾ 


Talvez os empregos de meio período o tivesse matando aos poucos. Era meia noite e havia perdido o último ônibus, celular descarregado e pés dentro de uma bacia de gelo, sentado nas cadeiras externas do restaurante em uma noite quente como o inferno, apenas imaginava que dessa forma estaria dentro de um caixão antes de chegar a faculdade. Seu corpo parecia morto como as lulas servidas ao molho, esse emprego era uma tortura. Sentia as mãos pinicar percorrendo como erva daninha pelo corpo, sua vista turva não ajudava.

Amado pelo filho da lua ♥ Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora