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Olá, como vocês estão?

Não demorei muito dessa vez.

Obrigada pelos comentários do capítulo anterior e votos <3

Esse capítulo tem de tudo um pouco, em breve entraremos no começo dos dramas 

Então...

Boa leitura :)


"Deveríamos ter ido para escola, eu não vou há dias" disse Louis.

"Me diga se essa vista não vale a pena" indagou Harry em sua forma de lobo.

Depois de conversarem um bom tempo na clareira, o de olhos verdes lhe convenceu a monta-lo... Bom, não do jeito que ambos desejavam. Então, agora Louis estava em cima de um lobo branco gigante, atracado nos pelos do pescoço para não cair. Eles andaram calmamente pela floresta até chegarem as margens de uma cachoeira. O menor ficou encantado com a água cristalina e forte jorrando até chegar a margem.

"Vale sim" o outro disse, desmontou desajeitado o lobo "Vamos, volte a ser meu homem, quero entrar nessa cachoeira"

O lobo se foi, indo da pelagem para a pele humana de Harry. O Tomlinson se aproximou do outro passando os braços ao redor do pescoço.

"Obrigado por mostrar seu lobo a mim. Fico feliz de ter confiado em mim, meu menino lobo" sorriu grande, selando os lábios no outro, quando se afastou o maior lhe puxou para aprofundar, a língua adentrando a cavidade, ambas entrelaçando-se, guiando-se em sua própria dança, as mãos de Louis repuxando os cabelos castanhos entre os dedos, enquanto as mãos do outro apertavam forte a sua cintura, mantendo-o apertado contra si. Separaram-se quando o ar se fez rarefeito nos pulmões, ofegantes sorriram um para o outro.

"Filho da lua... Tão meu. Tão entregue a mim" afagou os cabelos do amado fazendo-o ronronar.

"Me acompanha em um banho?" disse ainda recebendo o carinho.

"Jamais recusaria, gatinho"

Tiraram as roupas sem pressa, não havia canto algum para ir naquela tarde, quando as roupas estavam dobradas longe da água caíram na cachoeira abraçados, gargalhando enquanto banhavam-se como vieram ao mundo, água respingando para todo lado. Seu pequeno tinha um ótimo espírito aventureiro e ansiava por coisas que o tiravam da rotina.

Quando acalmaram-se Louis nadou até uma pedra suspensa que permitia sentir a água despencando, içou-se para sentar-se, Harry teve de assistir a tortura em ver a bunda do outro molhada e pálida sobre a água implorando por ele. Logo após, teve de assistir Louis nu escorando-se e aproveitando a enxurrada, a água deslizava pelo rosto caindo pelo peito esguio descendo em linhas até a sua virilha, o semblante sereno, os olhos fechados aproveitando. O outro salivou com a visão, Louis Tomlinson era uma coisa, o levaria ao céu e o inferno fácil, o levaria da serenidade a luxúria com um piscar de olhos. Deitou sobre água, flutuando com o corpo grande submerso, relaxando como Louis fazia.

Harry sempre teve uma vida solitária. Ali nas águas daquela cachoeira lembrou de tempos sombrios, perdido em seus tempos ruins. Quando Harry era um bom tanto menor e só tinha uma casa e um jardim que lembravam os pais, a reserva por um ano se mobilizou, até se cansarem do garoto órfão. Tinha cinco anos quando tentou cozinhar pela primeira vez, ele queria um misto quente, mas alguém na época deixou as coisas muito altas para ele, então tinha que usar uma banqueta para subir nos armários e alcançar o pão de forma.

Amado pelo filho da lua ♥ Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora