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Oioi

Obrigada pelos comentários passados :)

Esse capítulo contém um pouco de violência, não vai ser tão descrito em mínimos detalhes. Mas é bom avisar pra quem tem gatilho ou não gosta.

Comentem se puderem, para eu saber suas opiniões

Boa leitura! <3


Na reserva havia o dia próprio para se cortar lenha, logo no final da tarde fariam uma fogueira no centro da reserva para comemorar o dia de trabalho. Mas naquele dia o trabalho dele iria se ater pela manhã, os adolescentes que estudavam fora da reserva tinham esse privilégio. Colocou sua pior calça e suas botas desgastadas para cortar sua própria lenha, nada exagerado, devia pegar o suficiente para uma semana.

Chegou perto de uma árvore jovem e cortou um galho pequeno, se preparou para oração que faria a aquele ser que cederia sua vida. Mas foi interrompido pelo celular em seu bolso tocando, pegou rapidamente sabendo que a única pessoa que tinha seu número fora da reserva era Louis. Olhou o visor confirmando, achou estranho, mas atendeu sorrindo.

"Hey, gatinho, tudo bem?"

"Oi, graças a Deus!" disse uma voz arranhada pelo tempo "Sou Dona Carlota, da floricultura"

Ele automaticamente endireitou-se tenso, não era bom sinal, no fundo da garganta um gosto amargo surgiu junto com um reboliço seu estômago.

"Aconteceu algo com, Louis?"

"Querido, eu estou em choque até agora vandalizaram toda a floricultura, cheguei agora e não vejo Louis em lugar algum, as coisas dele ainda estão aqui, não consegui entrar na parte de trás por medo. Reconheci o celular dele jogado na calçada, o seu contato era o ultimo a ser discado"

"Oh, Deus..." apoiou-se na árvore tentando espantar as lágrimas "Eu estou indo para a floricultura" desligou sem se despedir.

Algo borbulhou dentro dele, lobos eram pacíficos com seu povo e betas em geral, mas não com quem mexia com seu ômega. Por isso, ele estava rosnando de raiva quando jogou o celular contra a árvore, transformou-se no glorioso lobo branco correndo pela floresta buscando o cheiro exageradamente adocicado da floricultura. Correu guiado pelo ódio, guiado pelo desejo de encontrar Louis encolhido em algum lugar do estabelecimento. Um em que ele estivesse seguro, mesmo que com medo, apenas esperando Harry.

Chegou rápido nas margens da floresta perto da floricultura, saiu de lá em sua forma humana, ao se aproximar Dona Carlota tentou lhe abordar, mas ele tentou ser gentil ao contorna-la e seguir para dentro, ignorando os avisos dela de perigo. Ele fungou o ar a procura de Louis, mas o cheiro excessivo de flores atrapalhou seu olfato, além de lhe dar uma bela dor de cabeça.

Mas sentiu aquele cheiro característico de remédio, isso o levou até uma lixeira, tirou o pano sentindo o cheiro de clorofórmio e bem no fundo o cheiro característico de seu ômega. Fungando bem conseguia sentir outro cheiro misturado com o odor que lhe enojava: vingança. Guardou o lenço no bolso e partiu para fora da floricultura, a raiva ainda controlando cada movimento seu.

"Querido, achou algo?" Carlota indagou.

"Não, mas vamos trazê-los de volta. A polícia está vindo?"

"Está sim, mas disseram que precisavam das 24h para declará-lo desaparecido segundo a nova regra vinda do prefeito, o caso dele não é importante para eles" ela começou soluçar sem parar derramando inúmeras lágrimas "É tão injusto" ela sussurrou.

Amado pelo filho da lua ♥ Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora