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David havia combinado de mandar uma mensagem depois, afim de definirmos quando as aulas de pinturas se iniciariam, e eu lhe passaria as informações que julgava ser de interesse para que ele repasse para Dylan

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David havia combinado de mandar uma mensagem depois, afim de definirmos quando as aulas de pinturas se iniciariam, e eu lhe passaria as informações que julgava ser de interesse para que ele repasse para Dylan.  Além, é claro, de que embora não tenha informado meu vizinho disso, o treinaria para que não fosse tão indiscreto quando sugerisse a Dylan que me chamasse para sair ou qualquer coisa que falasse sobre mim. 

Foi no final da tarde que lembrei que não tinha o número de David e nem ele o meu.

Movida por minha ansiedade, fiquei estagnada em frente a janela do meu quarto que dava diretamente para o meu vizinho. Permaneci ali por 10 minutos, aguardando que ele passasse mesmo que brevemente para me encarar por segundos para trocarmos nossos número.

Suspirei após a espera e tive a iniciativa de ir até a sua casa.

Apertei a campainha olhando para minha casa e pensando seriamente em voltar para lá. 

O bairro em que vivia era nobre, mas nenhuma casa se comparava a de David que era a maior de todas, quase como uma mansão. Não era de se esperar menos para quem é o filho do arquiteto que mais lucra e é sempre destaque do ano não só municipal, mas como de todo o estado de Nova Jersey devido a sua empresa.

A porta logo se abriu e encarei uma menina baixa a minha frente. Ela parecia ter cerca de 11 anos, ou mais; tinha cabelos castanhos e os mesmos olhos azuis de David. 

A garotinha me olhou de cima a baixo esperando que eu dissesse algo.

— Oi! Sou a Selena! Eu vim ver o David — Sorri para ela que me deu passagem para entrar e assim fiz.

— Meu irmão deve estar no quarto, suba a escada e ande todo o corredor. É a última porta a esquerda — A garota trancou a porta e se jogou no sofá, voltando a mexer no celular após me dar um sorriso forçado.

— Obrigada. 

Reprimo uma careta, relacionando que o jeito de David é o jeito de toda sua família. Não que esperasse uma recepção de mil flores, mas ao menos um pouco mais educação.

Segui para o interior da casa e avistei a escada para o segundo andar na copa, em frente a cozinha, unidas por enorme arco de mármore. Sendo todo o ambiente de tons avermelhados e molduras também de mármore. Era tudo muito bonito.

Assim que subi o primeiro degrau ouvi um pigarro atrás de mim e virei meu pescoço na direção da cozinha, de onde vinha o som. Meu olhar se encontrou com o de uma moça jovial que devia ter no máximo 40 anos, era loira e tinha os olhos castanhos; em seu colo estava um bebe rechonchudo e pequeno e me recordei de que aquela era Sarah, mãe de David e antiga melhor amiga de minha mãe.

— Você é a Selena, filha da Jennifer ? 

 A encarei assustada. 

Sabia que ela e minha mãe não se falavam mais e pouco sabia do que pensavam uma da outra, mas antes que pudesse falar alguma coisa David apareceu descendo as escadas e forçou um sorriso. Seus cabelos estavam úmidos, indicando que havia acabado de sair do banho.

Eu, que não te odeio (amostra) Onde histórias criam vida. Descubra agora