|Capítulo 03|

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1830

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  As irmãs Dolabellas logo estariam em casa, mas com o tempo nublado e as gotas começando a cair, demoraria um pouco a mais que o habitual.

  Por conta do tráfego lento, a carruagem logo parava de andar. Em uma dessas paradas, Anabel viu uma casa, com o olhar distante, e imaginou a sorte da pessoa de morar distante das falsidades e hipocrisias daquela sociedade.

  Imaginou seu futuro assim, ambas as irmãs caçulas casadas com homens dignos, e ela a tia que mora longe das futuras crianças.

  Maribel, tão bem conhecia a irmã, já imaginava o que perambulava nos pensamentos da ruiva.

  — A senhorita acha mesmo que Isa e eu vamos nos casar e você vai se isolar? Nem pensar! Você é mais que uma irmã para nós, é uma mãe, e não pode sempre cuidar da gente, então vamos cuidar de você, a madame irá morar comigo, se não for desposada.

  — Isso se você for desposada! - Isabel inconveniente como sempre.

  — Mesmo se eu não for, a gente te vende para um barão barrigudo e nos livramos de você! - Maribel disse raivosa, desdenhando da caçula.

  — Mas que infantilidade as duas! Eu não criei vocês assim! Mas sempre implicaram, teve aquela vez de quando o Fernando e nós éramos crianças. Vocês se lembram?

  — Graças à Isabel eu faltei uma semana dos ensaios de tanta vergonha! - os olhos azuis de Maribel soltavam faíscas na direção dos castanhos brincalhões casa caçula.

  — Eu só queria o que você tinha, irmãzinha.
  Maribel bufou e olhou para a janela junto com Anabel.

  Já se passava das sete quando, finalmente, chegaram em casa. O jantar já as esperava, e Maribel e Isa estavam juntas, felizes, como se a discussão na carruagem nem tivesse acontecido.

  A alguns quilômetros dali, um certo Duque chegava na cidade, em uma casa discreta e distantes dos olhos e ouvidos curiosos de Londres

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  A alguns quilômetros dali, um certo Duque chegava na cidade, em uma casa discreta e distantes dos olhos e ouvidos curiosos de Londres.

Nunca rejeite um Duque (DAMAS NÃO EXEMPLARES 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora