prólogo.

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voltei com mais uma história 2Jae pq eu amo esses doiiiis! Mas então, eu vim explicar um pouco sobre essa história.

•Gângster vai falar sobre tudo que envolve o século XXI(21). Então, a história abordará temas um tanto quanto pesados.

• Ela mostrará as dificuldades que em ser um trans e um homossexual na nossa época.

• Não romantizarei nada! Jaebum não será a um cara mal com YoungJae. YoungJae não será frouxo. Não pensem que eu farei o Lim bater no Choi para depois terem relações sexuais. Nananinanao.

• Spoiler: JungKook era uma menina, ok?

• e por último e não menos importante; espero que gostem! ❤️

ps: O prólogo será sem sal e curtinho. Mas é só o início, então... boa leitura :3


– v-você acha que ele vai aceitar? – Jungkook pergunta ao meu lado. – bom, ele deve aceitar já que aceitou seu irmão vazar de casa. – deu de ombros.

– Verdade! Aliás, é só uma sexualidade, você que tá pecando, não ele. – Jihyo dizia enquanto comia seu lamém.

Estávamos no refeitório do colégio. Era sexta feira, o dia em que eu decidi que iria contar aos meus pais que eu era homossexual.

– Biblicamente falando, os dois serão culpados. YoungJae por insistir no ato e Senhor Choi por aceitar. – Jongdae disse ajeitando seus óculos

É horrível ser de um grupo de amigos aonde um deles é trans, um é evangélico, outra quase ateia,  outra perdeu a virgindade antes do casamento enquanto eu sou homossexual.

Na verdade, isso se chama diversidade.

– Vocês estão confundido minha mente. – bufei e então joguei meus braços em cima da mesa.

– Vê, a Jennie se assumiu para os pais e não aconteceu nada! – Jungkook disse rindo e a citada estirou o dedo do meio.

– Aí Jaejae, não se preocupa com isso! Eles vão te aceitar do jeitinho que você é. – JongDae sorriu docemente. E por um momento eu acreditei, até contar.

– O quê? – Meu pai gritou. Minha mãe estava aos prantos sentada no sofá. Meu pai estava em pé e totalmente inconformado com a notícia. – Eu não aceito isso! O que eu fiz pra merecer? – perguntava olhando para cima a espera de uma resposta.

Eu não deveria estar surpreso, pois eu sabia que a reação deles seria está.

– YoungJae, você não pertence mais a está família! – meu pai decretou após minutos calado.– você tem dez minutos para arrumar suas coisas e ir embora.

– Tá vendo? Não vai restar nenhum filho mais para vocês. Primeiro tratava tão mal Jin que ele resolveu sair de casa, agora não aceita Jae como é e daqui dois meses eu estou vazando. Viu? o errado não somos nós, e sim vocês! – Minha irma mais velha, Sooyoung dizia tudo calmamente deitada no outro sofá da sala enquanto mexia no celular.

Minha lágrimas desciam silenciosamente. Eu estava em meu quarto colocando várias roupas e coisas necessárias em uma mochila velha que eu tinha jogada por cima do guarda roupa.

Sai de casa sem dizer uma palavra sequer. Eu não voltaria nunca mais naquela residência que um dia chamei de lar.

Sem rumo, eu andava em círculos. Era noite fria em Mokpo. Não poderia ir na casa dos meus amigos pois moravam em bairros diferentes. Eu já estava cansado de tanto andar sentei-me na beira de um prédio luxuoso. Era uma rua deserta que certamente morava apenas pessoas ricas.

Com a bolsa ao meu lado do chão, eu me vi a abraçar minhas pernas e chorar baixinho. O que eu fiz de errado? Eu nunca dei um sequer trabalho para meus pais, eu sempre fui um garoto obediente mas é isso que eu ganho por uma sexualidade.

É incrível como no século XXI a sexualidade ainda é um tabu. As pessoas não deveriam ser contra isso, não são elas que estão praticando tal ato. Se ao menos respeitasse seria ótimo.

Acontece que pingos de chuva começaram a cair levemente, e então, eu soube que estava perdido. Não tinha para onde ir e nem aonde me esconder da chuva, mas então uma luz me apareceu. E apareceu me assustando.

– YoungJae? – olhei para o portão do prédio e então me assustei. Era ele, meu irmão que não via a mais de um ano.

– Jin Hyung! – pulei em seus braços e chorei novamente. Ele abraçou minha cintura apertadamente.

– O que aconteceu?  Venha! suba. – me levou até o enorme apartamento aonde ele morava. Não só ele, mais quatro homens. – Gente! – chamou, mas os garotos estavam vidrados na grande televisão. – Ou! – gritou e nada. – Seus arrombados! – alterou seu tom de voz e então os meninos o olharam. – Esse é meu irmão, Youngjae. – eu apenas fiz uma leve reverência indo em direção a poltrona para sentar-me. – e então, pode me dizer o que aconteceu?

Os garotos estavam atentos a tudo que eu dizia, era como vizinhas fofoqueiras.

– ... e foi isso! Agora eu não tenho aonde ficar. – meu olhar nunca foi ao de meu irmão e sim para baixo com vergonha.

– Seu pai é um vagabundo! – um garoto de touca laranja, óculos de sol e ombros a mostra disse. Ele tinha cara de retardado.

– Nossa, Jackson! Que insensível. – um garoto o repreendeu. Ele tinha duas pintinhas em sua pálpebra esquerda e dois riscos em sua sobrancelha. – Você pode ficar aqui, garoto.

– É sério? – com certeza minha áurea apareceu de tamanha felicidade. – ó muito obrigado! Na verdade, eu nem sei como agradecer.

– agradeça ficando de bico calado. – uau que bipolar. – Seu irmão ficará encarregado de lhe contar tudo. – nessa altura do campeonato, eu já olhava para todos.

– Bom, se ele contar é tiro na certa! – Jackson o insensível disse.

– Vocês estão parecendo que é de uma gang. – disse rindo sozinho já que todos estavam calados. E então eu percebi. – a não ser que...

– É Jin, nem precisa mais contar. – o garoto de riscos riu e foi em direção ao corredor super claro. Eu comecei a rir de desespero.

– Calma Jae! Ninguém aqui vai te fazer mal. – Um garoto de cabelo castanhos sorriu. – aliás, eu me chamo Mark.

– E eu, Jackson! – o mesmo garoto de sorriso largo se apresentou.

– Muito prazer, eu me chamo Bambam! – o moreno sorriu. – e aquele grandão que sumiu é o JB.

– Somos uma família, Jae. Não precisa se preocupar. – Jin sorriu e então eu me senti acolhido por eles.

– E aqui, te aceitaremos do jeitinho que você é. – Mark sorriu.

– Mas para isso, você tem que nos aceitar. – Bambam disse esperando uma resposta minha, mas eles entenderam quando dei meu melhor sorriso. 

Talvez eu tenha uma nova família agora.

gângster  IJB+ CYJOnde histórias criam vida. Descubra agora