Capitulo vinte e nove

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Oii, desculpem a demora. Ultimamente estou dando total atenção a minhas outras fanfics.

Boa leitura.

Jaebum não sabia o que fazer... Estava a mais de dias dentro de um porão preso por Yugyeom. Sabia que o menor estava sendo agredido e isso lhe tirava os nervos por ouvir o mesmo lhe gritar de dor.

Sua pose de Badboy já não existia mais. Talvez parou de existir desde quando YoungJae entrou em sua vida. Só queria dar tudo do bom e do melhor, todo o carinho e amor ao rapaz por quem ama.

Deveria ter lhe protegido como deveria.

Mas falhou.

Ele falhou como bandido, como amigo e como namorado.

Falhou como bandido por ter deixado seus amigos serem pegos por uns capangas de Yugyeom. Até Jinyoung havia entrado nessa de proteger o irmão, mas infelizmente também foi pego.

Todos haviam sido pegos pela falha do Lim que acabou indo pra cima do Yugyeom sem ao menos saber que o outro tinha ajudantes. Foi idiota e burro. Sequer tinha levado o dinheiro. Mark havia fugido com o carro. Foi o único que saiu ileso, sem ser pego.

Uma luz invadiu às orbes de Jaebeom e o mesmo resmungou. Yugyeom riu da cena vendo o bandido com boca, mãos e pernas amarradas. Estava indefeso como um animal.

— Está gostando de ficar aqui? – agachou-se na frente do Lim. — Pelo menos é melhor do que onde seu namoradinho está. – riu. — Aliás, não sabia que ele tinha ficado tão gostoso no decorrer do tempo. Se soubesse teria fodido com ele há muitos anos.

Jaebeom rosnou e o Kim riu.

Seu menino havia sido violentado.

— Você foi burro, sabia? Podia muito bem só ter entregado o dinheiro e ter ido embora com sua puta, mas decidiu se mostrar o bambambam achando que podia contra mim. – Pegou o rosto do Lim e o levantou com força. — Seus amigos já devem estar todos mortos e agora você e seu namoradinho que vão morrer. Um na frente do outro. Primeiro eu mato ele porque será mais doloroso pra você, já que você ama muito aquele garoto.

— Um tiro na testa. – riu. — E você vai ver tudo. De camarote. – Levantou o corpo mole de Jaebeom que grunhiu de dor por ter apanhado. — Ele já está te esperando lá fora. Vamos! E sem frescura, seu viadinho de merda.

Era levado a força para a frente da casa velha em que estava. Não fazia ideia de quantos dias estava preso no meio do nada. A única coisa que aliviava era saber que o Choi estava vivo... ainda.

E o ver naquele estado apenas de cueca deixando amostra seu corpo roxo e avermelhado, suas pernas tremendo. Também estava com suas mãos amarradas e um pano que tampava sua boca. Em seus olhos saíam lágrimas de dor e de saudades do Lim.

Estava sendo segurado por um homem alto e forte que agarrava seus ombros. Não estava armado, pelo menos isso.

Foram deixados a frente um do outro.

YoungJae se sentia culpado por sair naquele dia, deveria ter ouvido os conselhos de Jaebeom para si. Por quê não ficou com todos naquela merda de segunda feira?

Por quê?

Lhe doía ver o Lim tão vulnerável diante de si. Seu rosto era composto por roxos, o pano que o impedia de falar estava cheio de sangue e seus olhos caídos.

— Ah! Que lindo! – Riu debochado. — Dizem que os noivos tem que ficar afastados para dar mais impacto na hora da cerimônia do casamento, não é? Aqui não é tão diferente, mas ao invés de se casarem, vão morrer. Isso não é lindo, Joohyun?

Perguntou ao homem que segurava o pequeno Choi e assentiu gargalhando.

— Vamos para os votos antes do grande momento? - indagou Yugyeom e fez o maior se ajoelhar naquelas pedras pequenas que ficavam na estrada que doíam mais do que tudo. — Primeiro o YoungJae.

O tal de Joohyun retirou o pano da boca do Choi.

— A-amor... me desculpe, mas não poderemos dar uma família ao nosso Jeonghan. Me desculpe, meu bem! Eu te amarei eternamente, na próxima vida eu procurarei por você.

— Lindo esse momento, quase vomitei. – o Kim disse e revirou os olhos. Retirou o pano do Lim. — A vez do machão.

— Perdão se não fui um bom namorado pra você, Sun. Eu deveria ter trazido o dinheiro e te livraria dessa, mas eu fiz tudo por impulso, não pensei antes. Me desculpe. Eu te amo muito, Choi YoungJae.

— Ótimo! Estão ansiosos? Porque eu estou muito! Eu nem iria matar vocês, mas depois de toda a traição eu vi que era a única coisa a fazer. – riu. — Agora que mudei de ideia, quem morrerá primeiro é meu querido Jaebeom.

YoungJae começou a se espernear e gritar com o som de sua voz abafada pelo pano. As lágrimas caíam ainda mais no rosto de ambos. Jaebeom fechou bem seus olhos e então...

Um disparo foi ouvido.

Um grito.

E tudo se apagou ...

gângster  IJB+ CYJOnde histórias criam vida. Descubra agora