Prólogo

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  Sábado, era apenas um sábado.
Na verdade, era um feriado qualquer, mas nunca me importei com datas que só servem como um desvio de rotina.

A rua estava deserta, era um fim de tarde e minha roupa não era das melhores. Vestia um vestido básico preto e uma sandália solta atrás, não me importei muito com a aparência antes de sair de casa e agora que a rua está totalmente deserta, estou alivíada.

Sai de casa confiante em encontrar um lugar ou outro em que eu pudesse comer algo melhor do que eu poderia cozinhar, não estava no clima de comer pão com ovo no jantar.

Andei dois, três, quatro quarteirões e as minhas expectativas foram frustradas.

Hoje não era meu dia de sorte, já que acabei de perceber que estava chuviscando e eu não sai de casa a menos preparada.

- Ana, como você pode ser tão desleixada assim? - pensei alto, estava caminhando sozinha sob a chuva forte e não passaria de louca como se estivesse conversando comigo mesma.

- O que leva a moça a ter tanta certeza assim? - ouvi uma voz calma porém firme, com certeza uma voz masculina.

Por Um Guarda-Chuva (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora