KESIA MUNIZ
— Bom. Já estou de saída. Boa festa a todos. — Fellipo anunciou.Todos na mesa ainda estavam em silêncio o olhando.
— Não vá agora senhor...? — meu pai levantou-se e estendeu a mão de forma amigável.
— Fellipo Messina. Me chame de Fellipo por favor. - apertou a mão do meu pai.
— Samuel Muniz. Sou o pai do Hugo.
— Certo. Como eu disse, só vim deixar o presente do garoto. — Explicou com um sorriso contido.
Meu pai puxou uma cadeira para ele de outra mesa e a colocou do meu lado, arregalei os olhos incrédula, é muita sorte.
— Faço questão que fique. Vou buscar uma bebida de adulto para nós. — Se dirigiu a escada subindo ao segundo andar.
Fellipo me encarou e se sentou, ele tinha um sorriso debochado no rosto.
— Eu disse que viria. Parece que meu futuro sogro me amou. — Desdenhou baixo sem olhar para mim.
Quase cuspi a coca-cola que tomava.
— Sai daqui inferno. — Murmurei de volta
— E você quem é? — Fellipo me ignorou falando com a Fran.
Ela sorriu acanhada.
— Sou a Fran. Mulher do Samuel.
— Muito prazer em conhece-la. — Fellipo disse educado. — E você Hugo, parece que viu um fantasma.
Hugo o encarou com um sorriso falso.
— Não senhor, eu só não o esperava aqui.
— Não estamos em ambiente de trabalho. Me chame de Fellipo.
— Como quiser, Fellipo. — Ele praticamente cuspiu o nome do homem.
— Voltei. — Meu pai anunciou aparecendo com um fardo de cerveja.
Distribuiu uma para todos na mesa e sentou do outro lado do Fellipo, o puxando para uma conversa que não prestei muita atenção.
Permaneci calada, degustando da cerveja geladinha, assim como o Hugo, que depois de uns minutos se mudou para a mesa da Tati. Até a Fran entrou na conversa dos dois. Hora ou outra sentia os olhos dele em mim.
O corpo quente tão perto me deixava atordoada. Era uma sensação estranha.
Por volta das dez e meia da noite, as pessoas começaram a se dissiparem.
— Tchau Kesia. — Flávia se despediu com a pequena dela no colo.
— Senhor Fellipo.
— Tchau. Até amanhã.
Eu estava quase bêbada.
Ninguém da mesa bebeu muito, mas eu para não falar nada, preferi, literalmente, engolir.
— Vou levar o Angelo para a cama. — A Fran disse.
— Não. Quero a mamãe. — Preferiu.
— A mamãe tem que ficar para fazer companhia para o moço. Vai e leva o cachorro. Ele quer dormir. — Samuel interveio, ele me odeia será?
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CEO Mafioso Obcecado Pela Mãe Solteira
RomanceKesia Muniz, uma mulher menina que foi obrigada amadurecer cedo. Com apenas 20 anos, já possui a força que a muitos impressionava. Carregando consigo um grande trauma do passado que acabou marcando sua vida e corpo para sempre. Estava segura, cerca...