A noite se tornou algo produtivo após a ida no Hospital para tratar o ferimento. Foi tão rápido tudo que aconteceu.
Retornamos para Woodstock após Finn pedir novamente um Táxi para voltarmos de forma espontânea. Pelo o que parece, ficamos no momento andando pelas ruas iluminadas da Inglaterra até a chegada do veículo.
Lilia estava morta de sono e adormeceu ali mesmo no carro, com a cabeça apoiada ao vidro e com seu rosto sendo tampado pelo capuz do pijama. Enquanto eu, cuidava de Sadie, não preguei os olhos até a chegada no colégio por precaução. Ela cochilou um pouco sentada no banco. O motorista não fez nenhuma pergunta como Adam, e isso facilitou o sono de Lilia.
Chegamos de forma silenciosa novamente, que por vez, deu tudo certo.
Ocorreu tudo bem, Sadie foi tratada e medicada de forma correta após Winona passar e indicar os devidos remédios.
O sol transparecia pouco, se escondia nas nuvens acidentadas que permaneciam no céu, no momento não estavam carregadas.
Talvez, eu era a nuvem acinzentada que necessitava do seu brilho, Jacob. Ele era o meu sol, eu estava contando as horas para poder vê-lo
Eu precisava dar o meu melhor a cada dia para me tornar uma amiga boa até o meu último dia no Colégio. Me empenhando cada vez mais. Era o que eu mais desejava até então.
Movo o travesseiro colocando-o em cima do meu cabelo de maneira preguiçosa pela manhã, emitindo poucos movimentos. Não passou na minha cabeça no horário porém o meu compromisso de ajudar a Senhora Worbel com o jardim prevalecia. Após não pensar muito, abro os meus olhos lentamente e estico meu braço para fechar um pouco a cortina.
Viro meu rosto e ainda de pijama observo as meninas dormirem e as respirações lentas erguendo os lençóis em uma perfeita calmaria. Feito uma gangorra: subindo e descendo. A minha vida estava se tornando uma. Meu corpo subia por vez, mas não resistia e acabava descendo, os meus sentimentos embaralhados com a grande mudança eram da mesma forma: subiam e desciam, não estava tudo em perfeitas condições, mas eu me esforçava ao máximo para tudo. Você quer subir por impulso, mas isso te dificulta de deixando ao chão. Neste caso, minhas pernas estavam dispostas para encarar a subir por completo, porém algo te dificultava, e nesse caso. Era eu mesma. Mas primeiro devia encarar os meus sentimentos: devo ficar ou devo ir? Essa era a questão que martelou a minha cabeça logo quando eu acordo e vejo as garotas dormindo de uma forma serena após dar um sorriso, mesmo com coisas tão simples.
Aos poucos, a companhia delas estavam me conquistando, abrindo o meu coração de fato. Eu não devia ir tão breve assim.
Mas eu deixei o meu grande amor, minha família em outro lugar. Um lugar totalmente inesquecíveis. Memoráveis todos os momentos, as nossas gargalhadas. Meu coração confuso sentia falta de tudo da mesma forma.
Em um instante a minha vida mudou de forma que somente eu entendia. Somente meus sentimentos entendia. E tudo que eu pensava, guardava em meu coração com sete chaves. Uma delas, foi naturalmente e aos poucos aberta por Jacob, ele estava com ela e sabia muito bem. Uma chave preciosa: a crave dos sentimentos, das dúvidas...Ele a pertencia.
Restava apenas seis, restava eu me render e arrumar a enorme confusão. Restava eu mudar por inteiro, restava eu procurar verdadeiramente quem teria acesso às seis chaves. Por um momento, eu escondia aos poucos para que não fosse descoberta por alguém.
A minha reflexão logo foi interrompida quando me dei conta que precisava me arrumar para iniciar a Jardinagem. Movo os lençóis e devido a noite mal dormida anteriormente, sonolenta.
Me levanto aos poucos da cama e logo calcei a minha pantufa preta. Jardinar não era algo que eu mais queria, porém não podia deixar Finn na mão.
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Millie Bobby Brown || A Garota Mimada
Teen FictionMillie Bobby Brown era uma garota de 18 anos Americana que vivia em Malibu, no litoral da Canifornia contendo seus romances e a sua vida que luxo que levava. Ela teria que se mudar para um colégio interno na Inglaterra totalmente rigoroso, deixando...