Quando o mundo mudar, e as pessoas tiverem trocado sua fé pela rotina do dia- a- dia, eu que fui esquecida serei lembrada, não pela fé, não pelo amor, mas pelo ódio, pelo medo e vingança, trarei a ordem que deveria ter oferecido ao mundo séculos atr...
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Quanto tempo havia passado desde sua prisão? Cem anos, duzentos, talvez mil? Ela não saberia dizer, estava em um sonho profundo, apenas aguardando o momento de fazer cumprir sua profecia, tudo que a aprisionava, era uma camada grossa de rocha que cobria seu corpo, esta proteção também foi que lhe salvara da fogueira onde que com toda certeza seria morta.
O mundo que conhecia havia mudado, agora estava mergulhado em um caos aparentemente "civilizado", porém estava repleta de falsidade e mentiras, até mesmo a fé estava distorcida, aos poucos sentia suas energias brotarem, como se o encanto que lançara sobre si própria estivesse prestes a romper.
Em algum canto da cidade um grupo de jovens se divertia na praça principal andando de skate, após algumas horas de diversão, se sentaram todos no lateral de uma das pistas, um dos garotos mais velho começou o assunto.
― Pessoal sabe que dia é hoje? ― Lançou a pergunta no ar na esperança que alguém soubesse.
― Sexta? ― Respondeu um garoto loiro.
― Isso eu sei, idiota! ― Irritado falou o jovem que tinha lançado a pergunta.
― Então pra que perguntou, Mike? ― Retrucou o loiro.
Mike bufou irritado balançando a cabeça, quando viu que todos começavam a rir dos dois.
― Hoje é sexta-feira 13, sabe o que isso quer dizer? Não responda! ― Olhou para o loiro que já estava abrindo a boca para responder. ― Esta pergunta é retórica e eu direi a vocês.
Na roda de garotos haviam seis jovens, Mike era o mais velho deles tinha por volta de dezenove anos, cabelos compridos em um rabo de cavalo, o loiro que respondera Mike era seu irmão mais novo tinha quatorze, e se chamava Miller, os outros eram o grupinho que sempre se juntava para andar de skate.
― Ouvi boatos que existe uma casa velha, na quadra de cima que dizem ser mal-assombrada, ninguém nunca viu nada, mas dizem que tem uma estátua de uma mulher que parece até que está viva, quem topa ir descobrir o quanto desta história é real? ― Lançou o desafio no ar.
Os garotos se olharam com receio, sem saber se aquilo era, ou não uma boa ideia.
― Não me digam que estão com medo... ― Provocou Mike.
― Não seja idiota! Claro que não estamos com medo, isso apenas pode acabar terminando mal, sabe que não podemos entrar em confusão... ― Quem falara era Billy, um garoto de descendência asiática.
― Só vai terminar mal se vocês pisarem na bola. ― Tentou soar confiante.
― Se é tão corajoso porque não vai sozinho. ― Quem falara desta fez foi Adam, apesar de ser o segundo mais velho do grupo, parecia ter mais de dezoito anos, era negro e possuía um porte físico invejável para sua idade, com olhos escuros e afiados.