Cap 4

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  No dia seguinte Fernando acordou e ia indo pro seu consultório, mas decide fazer um desvio e foi pra casa de Lucero.

Fernando: Oi, Diana, a Lu está?

Diana: Tá sim, vou chamar.

Lucero: Fernando, o que faz aqui? (Aparece na sala).

Fernando: Preciso falar com você a sós.

Diana: Entendi o recado, vou sair pra passear com o Juninho. (Sai com o sobrinho no colo).

Lucero: O que deseja?

Fernando: Você já foi prostituta?

Lucero: Que pergunta é essa, Fernando?

Fernando: Por favor, responda.

Lucero: Sim e o pai do meu filho prometeu me tirar daquela vida, mas nunca mais nos encontramos, nunca vi o rosto dele, mas pouco tempo depois eu soube que seria mãe e isso me fez sair daquela vida e a Diana me ajudou em tudo.

  Fernando caiu sentado e ficou branco igual um papel.

Fernando: E por que deu o nome de Fernando Júnior ao bebê?

Lucero: O destino soprou esse nome pra mim.

Fernando: Lucero eu...

  Quando Fernando ia falar Diana voltou com Juninho, ele então correu e pegou o pequeno no colo, o abraçando.

Lucero: O que foi, Fernando?

Fernando: Eu sou o pai do seu filho. (Emocionado).

Lucero: Impossível. (Pega o filho no colo).

Fernando: Do que você tem medo? Que eu não seja um bom pai pro Juninho?

Lucero: Você não pode ser o pai do meu filho, não você. (Tensa).

Diana: Não entendo porque dessa sua rejeição a essa revelação, o Fernando é um ótimo homem.

Fernando: O certo seria nos casarmos pra dar pro nosso filho uma família completa.

Lucero: Isso nunca, o pai do meu filho é um canalha mentiroso e o Juninho é produção independente. (Corre pro quarto e se tranca com o filho).

  Fernando ficou abalado com as palavras de Lucero, então resolveu ir embora e dar um espaço pra ela refletir sobre tudo que estava acontecendo.

Ju Ribeiro

O destino soprou seu nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora