As meninas decidiram ir ao shopping em pleno domingo pra alegrar nossa ruivinha que está pra baixo depois do ocorrido de sábado, não é fácil ouvir palavras frias vindo da pessoa que você gosta e bom eu tentei avisar a ela que isso aconteceria mais ninguém me dá ouvidos nesse grupo, agora Angelina está simplesmente colhendo aquilo que plantou.
Estávamos na Renner esperando a linda de Alexia decidir o que levar, por que essa menina não pode vim no shopping sem levar nada pra casa.
- Anda logo lexi - Sofya súplica.
- Calma - grita do provador.
- Essa é décima roupa que veste! Já concordamos que o vestido preto colado ficou ótimo em você - Margareth perde a paciência.
Ela sai do provador com outro vestido, ele era amarelo com algumas folhas brancas pequenas.
- Que tal esse? - gira para nós.
- Preto é melhor - todas falamos juntas.
- Tá vou levar o preto! - entra pro provador bufando de raiva.
Depois de duas décadas saímos da Renner e andamos pelo shopping.
- Preciso de comida - reclamo de fome.
- Nós diga outra novidade - Angelina ri de mim.
- Combinamos de ir no cinema, lá você pode comer um balde cheio de pipoca Cecília - Margareth sorri.
- Por favor não vamos assistir nenhum de terror - Sofya alerta.
Chegamos no cinema e um dilema surgiu, quem vai comprar os ingressos já que a fila está enorme.
- Cecília vai - Angel me empurra.
- Por que eu? - Fico indignada.
- Você tem bom gosto pra filmes, qualquer um que escolher ficaremos satisfeitas - Margareth entrega dinheiro me minhas mãos.
- Enquanto isso vamos dá mas algumas olhadas nas lojas - Alexia sai puxando as meninas.
Vou até a fila reclamando por conta das minhas amigas, agora estou aqui enfrentando uma fila só pra comprar cinco ingressos por conta de levantar autoestima de Angelina, isso se chama amizade. Depois de vinte minutos já me arrependo de ter vindo ao shopping em pleno domingo e ainda por está nessa fila, tem uma criança atrás de mim que não para de chorar pedindo sorvete, casal a minha esquerda estão aos beijos sem vergonha nenhuma, frente um grupo de garotos riam de algo banal isso já está me dando náuseas, reconheço risada vinda do grupinho de garotos.
- Não acredito - sussurro.
Aquela maldita risada, sorriso debochado estão presente em qualquer lugar que eu vou. Sem querer gastar minha saliva com ele a moça com a criança birrenta atrás de mim dá um grito pedindo o maldito sorvete que chamou atenção de todos da fila, assim fazendo Harry notar minha presença.
- Hã, você não é estranha - idiota tenta lembrar de mim.
Seu amigo sussurra algo no seu ouvido que acendeu como lâmpada sua mente.
- A gorduchinha brava - estala os dedos.
Isso é um apelido?.
- É você mesmo, estava na festa ontem do Lucas - chegou perto de mim.
- Você é garoto escroto do pinto pequeno - faço lembrar das minhas palavras.
Os amigos dele começam a rir do meu pequeno comentário.
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Be Mine
Teen FictionA sociedade tem a mania de julgar os outros. Muito magra, muito gorda, muito baixa, muito alta. Nada é o suficiente pras pessoas. Mas quer saber? Não tem que ser mesmo. Ninguém tem nada haver com a vida de ninguém. Se eu me sinto bem do jeito que eu...