5 - A chegada

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— Sehun, eu ahn deveria estar na escola. – gemi com seus beijos em meu pescoço e a forma como se movia em um ritmo intenso em meu interior, me fazendo revirar os olhos e apertar seus braços.

— Eu te levo, não se preocupe. – Sehun mordeu os lábios e segurou minhas pernas com força, estocando rápido e forte.

— N-não... Senão eu não vou poder ir trabalhar depois... Eu preciso faltar amor. – respondi gemendo, eu queria ele mais perto, mas a barriga estava tão grande, eu já estava no sétimo mês.

— Tudo bem, fica em casa, só aproveita, isso está tão bom. – disse num tom meio manhoso e se retirou do meu interior, deitando ao meu lado e me puxando para um beijo.

Sehun era todo cheio de carinho, mas também tinha uma carência de sexo que eu só fui descobrir quando comecei o namorar a sério, pois o olhando, o cara que trocava só beijinhos e não insistia para que eu dormisse em sua casa, não me parecia esse viciado.

Meu namorado passou as mãos grandes por minhas coxas, subindo para minhas nádega ,as separando, e dessa vez me penetrando por trás, de uma forma mais lenta e que ele pudesse me tocar mais, beijar meus ombros, meu pescoço, me fazer gemer muito mais com seus carinhos do que com o pênis que se movia dentro de mim de forma lenta, me levando a loucura, fazendo meu corpo suar mesmo sem me mover muito, me deixando quente.

Ainda que eu não tivesse tirado Jongin da minha cabeça e meu coração, eu amava Sehun.

Eu estava perdido naqueles sentimentos e sensações quando o toque chato do iPhone que o Sehun me deu começou a soar.

— Você sabe que é ele, não atende. – murmurou em meu ouvido, tocando meus mamilos e me dando estocadas fortes.

— Pode ser importante, amor. – peguei o telefone e atendi – Oi, Jongin.

— Onde você está?

— Em casa, não vou para a escola hoje.

— Como não? Precisamos estudar pra prova da faculdade.

— Talvez eu nem chegue a fazer as provas e-e... Se eu fosse atrasado ia me atrasar para o trabalho isso não dava... Eu hm... – Sehun sorriu de forma sapeca por eu não ter conseguido segurar o gemido, já que ele se recusou a parar os movimentos.

— Você está... Transando com ele?

Suspirei e fiquei em silêncio, sentindo os beijos e Sehun em meu corpo.

— Não.

— Eu vejo você mais tarde.

Jongin desligou o telefone parecendo realmente magoado, mas eu não tive nem tempo de pensar nisso quando o telefone foi tirado da minha mão e meus lábios foram tomados para continuar novamente naquela mistura de sensações.

{•••}

— Você. Tem. Certeza. De que. Não quer. Que eu te. Leve para o. Trabalho? – perguntou me dando selinhos entre a frase, me fazendo rir é o puxar para o um beijo de verdade.

— Sim, eu vou de ônibus. Trabalhe tranquilo, eu te aviso tudo que eu fizer, eu juro. – disse abraçando seu corpo — Sehun eu...

— Eu sei Soo, isso está em mim também. – sussurrou em meu ouvido e acaricio minhas costas — A gente conversa a noite.

Concordei e fechei a porta assim que ele saiu.

Eu não tinha muito o que fazer em casa, Sehun deixava tudo em ordem, eu tinha no máximo uma roupa pra recolher e a louça que eu sujei pra limpar, mas ele não queria que eu o fizesse, por ele eu nem trabalharia, eu nunca tinha conhecido um homem tão bom quanto Sehun.

My love is on fireOnde histórias criam vida. Descubra agora