Assim que cheguei a casa de Sehun eu pude desabar como eu tento queria, chorando tudo que eu precisava.
— Ele não merece você, Kyungsoo. — disse Sehun, me puxando para seus braços e beijando meu rosto.
Eu sei o que faltava entre mim e Sehun, amor... Infelizmente, apesar de tudo, eu amava Jongin, eu precisava apenas de seu amor de volta para que déssemos certo e isso acontecia com Sehun também. Somo dois quebrados tentando colar um ao outro.
— Eu não quero pensar nisso, não quero lembrar disso... No fim eu disse que não iria mais dar bolo e aqui estou... — disse rindo, secando as lágrimas — Podemos fazer o que tínhamos pensado em fazer.
— Acho melhor não, Kyungsoo.
— Por favor... — pedi com meus lábios tão próximo aos seus.
Eu sentia que Sehun também precisava disso, e foi inevitável quando nossos lábios se encontraram e ele me pegou no colo, me levando para seu quarto.
Mas acabou que paramos na parede do meio do corredor. Quando o desejo falava mais alto era impossível pensar. Por isso corri minha mão para seu cinto, o desafivelava e me livrando da calça de Sehun. Enquanto suas mãos apressadas se livraram da minha, logo jogamos nossas blusas para longe voltando a colar nossos corpos com beijos afoitos.
De todas as coisas da minha vida que eu me arrependo, me entregar a Sehun não foi uma delas.
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UM MÊS E MEIO DEPOIS
— Bom dia, Kyungsoo. — desejou Sehun, abraçando-me por trás e beijando meus ombros.
— Muito bom esse dia. — comentei rindo.
— Você vai no médico hoje, certo?
— Sim, Jongin vai me encontrar lá, ele também quer saber como os bebês estão.
Eu já havia entrado no sexto mês de gestação, tinha agendado uma consulta com a obstetra e Jongin queria ir junto, afinal os bebês eram dele também.
A cama estava tão gostosa que foi muito difícil de levantar, ainda mais quando Sehun ficava me beijando. Em dias normais, quando não tínhamos compromissos, sempre acabamos por fazer algo a mais do que beijar.
Agora, felizmente, eu não só namoro Sehun, como também estou morando com ele, o que tem suas vantagens e desvantagens. Não preciso ouvir minha "bondosa" avó que me acolheu, mas ficava jogando na minha cara todos os dias os meus erros e o que não gostava em mim, tinha praticamente uma família, já que sempre ia para casa de Sehun junto a ele, encontrando lá Baekhyun, Chanyeol e a pequena MyungHee e o ponto negativo nisso tudo é que Jongin simplesmente achou que se fosse pra morar com alguém deveria ser com ele, suas argumentações eram duas e sempre as mesmas "você nem o conhece, Kyungsoo, ele pode ser um assassino de bebês" e "os bebês são meus, quem deveria morar com você sou eu".
Mas entre todas essas coisas Jongin ainda é meu amigo, então não, morar com Sehun é a escolha mais lógica.
— Eu tenho que ir. — disse tentando me afastar dos seus beijos.
Já havíamos levantado da cama, tomado banho e o café da manhã. Eu precisava ir na consulta do pré-natal e ele trabalhar, mas Sehun estava incrivelmente carente naquela manhã.
— Hm, vamos fazer assim, vou te buscar no trabalho hoje e vamos fazer uma maratona de The Walking Dead, comendo alguns doces e depois a gente vai pra cama.
— Dormir?
— Não. — disse rindo de uma forma safada, me fazendo rir também.
— Tudo bem, vamos fazer esse seu programa bem romântico aí, agora eu preciso ir, mesmo.
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My love is on fire
Fiksi PenggemarKyungsoo tinha apenas 17 anos quando descobriu sua gravidez, pior ainda, de seu melhor amigo que se recusa a ser mais do que um amigo.