Kurt PT2

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+18 - Esse Capítulo contém cenas explícitas de estupro e violência. Cuidado com os gatilhos.

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O sinal tocou anunciando o fim da aula e finalmente poderia ir para casa, mas o professor Isacc insistiu para ficarmos para que passasse o dever de Geografia Europeia. Ele era um homem calvo, de meia idade e barriga de chope e tinha um forte cheiro de vinho barato. Assim que terminou de passar o dever e acabou por nos dispensar. Respirei fundo e levantei da minha cadeira me dirigindo até meu armário. As pessoas me empurravam, diziam ofenças antes de passar por mim.

Eu odiava aquela escola, os alunos, os professores, tudo aqui era desagradável. Em silêncio caminhei para a saída da escola, pensei em ligar para meu pai ir me buscar, pois estava cansado por conta das aulas de Educação Física que tive uma hora antes, porém achei que ele devia estar ocupado demais e eram apenas quinze minutos da escola até minha casa, então decidi ir sozinho mesmo.

Um grupo de garotos andavam logo atrás de mim, riam e faziam piadas das minhas roupas e do meu jeito de andar, mas ignorei, afinal, não queria provoca-los, eles estavam em maior número.

As ruas ao redor da escola eram desertas a maior parte do tempo, pois a maioria era residencial e as crianças estavam na escola e seus pais trabalhando. Os garotos estavam se aproximando muito de pressa, tentei manter a calma para que eles percebessem que não queria brigar, quando fui atravessar a rua em uma esquina, me senti ser puxado para trás de um prédio num beco sem saída aonde se encontrava a lixeira, os quatro garotos me cercaram, não tinha para onde correr.

- E-eu só quero ir para casa... - Eles começaram a rir e o desespero estava tomando conta de mim. Um deles se aproximou e senti um forte tapa no meu rosto. Decidi tentar passar eles, se eu corresse rápido o suficiente, eles não conseguiriam me pegar... Mas conseguiram. - Por favor... O que vão fazer? - Começou a desabotoar meu casaco. -  Por favor, me deixem ir... - Eu implorei para aquele rapazes.

- Ue, você gosta, não gosta? Digo, de pinto? Vamos te fazer um agrado, é um presente. - Disse o mais alto, eu joguei meu material no chão e tentei correr, mas ele me segurou mais forte e me deu uma joelhada nas minhas partes baixas...senti aquela dor subir e minhas pernas cederem, quando vi, todos estavam tirando uma peça de roupa, eu tentei gritar, mas quando abri a boca eles colocaram algo que só mais tarde percebi ser minhas meias.

- Você fica melhor bem quietinho. - Um deles falou.

Dois dos garotos seguravam meus braços, enquanto um tentava puxar minhas calças. Eu os chutava e me contorcia, tentando me livrar deles. Foi quando o quarto se ajoelhou e colou uma perna de cada lado da minha cintura e segurou meu pescoço com força e meu ar se foi, meu corpo foi ficando mais lento e foi quando o outro rapaz conseguiu tirar minha calça junto da cueca, então o menino em cima de mim tirou as mãos de mim e eu consegui puxar o ar aliviado, mas não por muito tem, pois não demorou para eu sentir se invadido com força, senti como se eu fosse ser partido ao meio, como se ele estivesse me rasgando, arqueei minhas costas em resposta a toda que estava me infrigindo, ele levantou minhas pernas para conseguir ter melhor acesso.

Eu rompia em lágrimas, dor, nojo, repulsa, desespero, raiva e por fim parei de lutar, desisti, afinal já estava feito, depois veio outro, em seguida outro e o último, cada um quis deixar suas marcas, dentro de mim, com seus líquidos nojentos e pelo meu corpo com mordidas, tapas, chupões, arranhões e alguns ossos quebrados.

Por fim amarraram minhas mão nas costas, vi um dele pegar minhas roupas e jogar em um dos lixos, colocando a cueca e deixando ela um pouco acima do calcanhar, e foi assim que me deixaram. Vi com a visão turva os quatro partirem.

Loser Like MeOnde histórias criam vida. Descubra agora