Protegendo o Nash! ( Parte final )

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*Baron ON*

Os minutos se passaram e todos saíram do cômodo exceto Nash, era a chance perfeita de atacá-lo mais uma vez, então lentamente abriria os meus olhos o encarando e novamente implantando sentimentos em seu coração imaturo.


─ Oi... Como você se sente? ─ Não era a pergunta mais elegante a se fazer naquele momento, mas como fiz de caso pensado eu não me importei. ─ Obrigado por ter me salvado daquele criminoso. ─ Ele falaria, enquanto cova a cabeça e olhava para baixo, era visível o seu rosto todo avermelhado, o que significava que ele se rendeu a minha indução emotiva.


─ Eu estou melhor ao saber que não se feriu com aquele ataque. ─ Daria um falso sorriso para o menor. ─ É o que companheiros fazem uns pelo os outros, não? ─ Aquelas minhas palavras ressoariam em sua mente e graças ao coração manipulado, uma paixão começaria a se enraizar no peito do pequeno. ─ Vocês são a minha família agora e é meu dever protegê-los dos perigos. ─ Neste momento começaria a induzir mais sentimentos no menino que já estava com os olhos brilhando e meramente marejados.


O ruivinho de olhos arroxeados se aproximaria de mim, e estranhamente beijaria-me na bochecha. Eu olharia-o de forma satisfatória, já que o tinha em minhas mãos frias, então seguro levemente a sua face e viro a minha, encostando inicialmente os nossos lábios mas depois aprofundaria e transformaria o selinho em beijo.


Inicialmente ele se assustaria e relutaria um pouco com a minha ação, mas cederia aos poucos.


Eu podia sentir toda a aquela pureza contida em seu corpo e alma, isso me faria salivar de tanto desejo em devorá-la por completo.


Paro aquele beijo, afastando os nossos rostos; observo bem a sua face que estava bastante vermelho e suada, era notória uma confusão emocional intensa nele e tal coisa me agradaria muito.


─ Não gostou? ─ Questionaria-o de forma "inocente" para ver como reagiria a tal ação feita por mim. ─ Você parece um tomate!


─ G-gostei... Gostei muito! ─ Ele me responderia com a voz trêmula e um pouco embargada graças a vergonha, e com o meu último comentário ele ficaria ainda mais vermelho e sairia correndo dali.


Começaria a rir um pouco baixo para que ele não pudesse me ouvir, pois estava muito prazeroso brincar com o seu coração de criança.


Os sete pecados capitaisOnde histórias criam vida. Descubra agora