O suspeito

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Ele tinha um álibi
Mais do que perfeito
Era impossível discordar.

Mas o corpo estava ali
Caído sobre o móvel
Era real aquela morte.

O impasse estava lançado
Sobre o ar
Um mistério nascia.

Quem era o verdeiro assassino?
Era aquele homem?
E as imagens da câmera?

Algo era certo
Naquele cruel crime
A casa era dele.

As digitais desconhecidas
Pele encontrada nas unhas da vítima
Sem DNA!

Ela lutou com ele
O conhecia bem
Móveis da sala derrubados.

Ele não demonstrava pânico
Compaixão ou temor
Sua feição era cinza.

Cheirava a culpa
É ele?
Confundindo a todos.

Meses se passaram
O sólido álibi
Se tornava cada vez mais real.

O antigo corpo
Agora mais um nome
Em uma lápide.

Uma descoberta
Uma testemunha!
Uma nova vítima.

Sem DNA?!
O mesmo encontrado
Na vítima anterior.

O meticuloso assassino
Não existia.

E o suspeito
Continuava e viver
Em sua pequena casa.

Novas pistas talvez
Um pequeno erro deixado
No novo cadáver encontrado.

O mistério não mais cheirava
Havia ganhado forma
Nome, idade e endereço.

O suspeito era o culpado?
O detetive refazia os passos,
Era a chave para abrir a porta
E desatar as dúvidas.

A descoberta
Um insight
O assassino é...!

Lacunas preenchidas
A justiça será feita,
As dúvidas desaparecem
Com a neblina.

A imagem agora limpa
Revela o cruel e verdadeiro autor
Do macabro crime.

Enquanto Os Vizinhos Dormem [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora