Capitulo Onze.

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Esse capitulo foi um dos mais difíceis de escrever, igualzinho o anterior, então, aproveitem bastante.

Obs: Majeed antes desse cap. 

Capitulo Onze

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Capitulo Onze.

Abdulmajeed.

Uma semana depois.

Hortênsia ficou grávida da nossa primeira noite juntos, então, já tem algumas semanas. No entanto, acompanhei-a na pediatra e vimos que o feto ainda é bem pequeno, um carocinho. Fiquei enérgico em vê-lo. Queria que ele soubesse que seu papai estava com ele e sempre estará. Meu filho. Tão pequeno e já o amo tanto. Comprei algumas coisas básicas e mandei que guardassem em uma das minhas casas em Jidá. Ninguém da minha família sabe ainda. Quero contar assim que nos casarmos. Eu não falei nada com Hortênsia porque ela está da mesma forma: Me odiando e sei que vai recusar meu pedido. É questão de tempo até nosso filho nascer e ela me perdoar.

Meus pensamentos são desviados quando recebo uma chamada de Rem. Franzo o cenho pra tela do aparelho. Ele nesse horário está de guarda no apartamento de Hortênsia. Que terá acontecido? Sinto minha pressão subindo nas veias e logo atendo a chamada.

— Rem. — Digo, parando institivamente quando ele começa a dizer do outro lado da linha:

— Alteza, a senhorita Genova não estava passando bem e eu a trouxe pro hospital King Faisal. — Estremeço. Conheço muito bem meu segurança pra saber que ele está sendo o mais suave possível, uma mania detestável do meu próprio povo.

— Seja claro, Rem! — Ranjo pra ele. Estou sem paciência pra essa merda hoje.

— Senhor, ela estava sangrando muito e tinha acabado de beber uma bebida que eu acredito ser um Mix do mercado negro. — Ah, droga. Já estou sentado no banco do meu SUV. Esse mix contém as piores raízes e cipós da vegetação africana. Feito especialmente para vários propósitos, serve também para um em particular e do qual as moças que engravidam no meu país antes do casamento se beneficiam. É usado para o aborto.

A raiva que toma meu corpo é indiscutível. Eu pensei tudo, mas não que ela mataria nosso filho. Meu próprio filho.

— O bebe morreu? — Pergunto. Eu sei que sim, muito embora gostaria de ouvir que não. Esse Mix é bom no que faz. Me pergunto com quem ela arrumou isso. Não é qualquer um que tem acesso a esse tipo de bebida aqui no reino.

— Sinto muito senhor. — Droga. Soco o volante do carro. Ela não podia ter feito isso. Um grito de dor vem até minha garganta, minha visão se tornando turva, então me dou conta de que estou chorando. Allah, estou chorando! Essa dor é insuportável. Aquela desgraçada! Eu a amei e ela matou a minha criança. Um ser inocente. Um ato imperdoável.

Hortênsia.

Faz minutos que estou deitada nessa maca, a cabeça e o corpo doendo, em especial a parte baixa do meu abdômen. Não me lembro de muito antes disso. Meu apartamento, uma bebida horrorosa que recebi da enfermeira Laila, dores e sangue. Muito sangue escorrendo por minhas pernas. Ai meu Deus. O meu bebe! Remexo-me inquieta. Meus pensamentos estão clareando agora. Ergo meu tronco um pouco, as dores se intensificando, mas não me importo. Eu quero saber sobre o meu bebe. Estou prestes a levantar quando a porta abre e alguém entra. Levanto os olhos pensando encontrar uma enfermeira e fico estática

Príncipe Saudita.Onde histórias criam vida. Descubra agora