O Amor é um jogo cruel

12 0 0
                                    


Prólogo do Álbum Red:

"Existe um poema antigo de Neruda que sempre me cativou, e uma das frases ficou presa na minha cabeça desde a primeira vez que eu o li. Diz "é tão curto o amor, tão longo o esquecimento". Eu me identifico com essa frase nos meus momentos mais tristes, quando eu precisava saber que alguém também já se sentiu da mesma maneira. E quando nós estamos tentando seguir em frente, os momentos que nós sempre voltamos a pensar não são os mundanos. Eles são os momentos em que você viu "faíscas" que não estavam realmente lá, sentiu "estrelas" se alinhando sem ter nenhuma prova, viu o seu "futuro" sem ter antes acontecido, e depois viu tudo escapar de você sem ter nenhum aviso. Esses são momentos onde encontramos novas esperanças, extrema alegria, desejo incansável e em alguns casos a decepção impensável. E em minha mente, todas essas lembranças parecem as mesmas pra mim. Eu vejo todos esses momentos: brilhando, queimando, vermelho.

Minhas experiências com o amor têm me ensinado lições difíceis, especialmente minhas experiências com amor louco. As relações vermelhas. Aquelas que foram de zero a mil milhas por hora e então bateram numa parede e explodiram. E isso foi horrível. E ridículo. E desesperador. E eletrizante. A quando a poeira baixou, isso foi uma coisa que eu nunca iria pegar de volta. Porque tem algo há ser dito por ser jovem e precisar tanto de alguém, você pula de cabeça de primeira sem olhar. E há algo a se aprender de seguir em frente e perceber que o amor verdadeiro brilha dourado como a luz de estrelas, e não desvanece e entra em combustão espontânea. Talvez eu escreva um álbum inteiro sobre aquele tipo de amor se eu o encontrar. Mas esse álbum é sobre os outros tipos de amor que eu recentemente tenho caído para dentro e para fora. Amor que foi traiçoeiro, triste, bonito, e trágico. Mas mais do que tudo, essa gravação é sobre o amor que foi vermelho.

O amor é um jogo cruel, a menos que você jogue bem e direito."- Taylor Swift, RED.

POV Harry

É, são 9h e 35min e ela não está aqui. Não mais!
Pude perceber -o que já era evidente.- quando acordei. O sol no meu rosto e seus raios sendo a única fonte de luz, que ilumina o quarto. Virei-me para o lado e tudo estava arrumado, desde o lado da cama em que ela estava até o armário, até o branco e o bege do quarto pareciam mais claros.

**

Olhei para o relógio de ponteiros, que fica na cabeceira toda de madeira e ele "batia" 9h e 55min.
Me levantei.

Flashback On

-Taylor!-Levantei a voz.-

-Acabou!-Disse ela, quase igualando seu tom de voz ao meu, enquanto colocava suas roupas nas malas.-


-Aquilo ecoou em minha mente e senti que se deixasse meus olhos abertos tudo giraria.-


-Não foi minha culpa, você não pode sair assim!


-Me senti um idiota, aquilo só piorou a situação e creio que ainda não está tão boa.-

Fiquei no caminho entre ela e o armário. Taylor tentava passar, mas eu não deixava. Então segurei seus braços, ela se debateu e se mexeu, conseguindo retira-los de minhas mãos e me empurrou bem no peito, me fazendo cair dentro do armário...

Flashback Off

-Meu devaneio se interrompeu por um zumbido em meus ouvidos e um clarão, que me fez abrir os olhos.-

Estou meio confuso, meio tonto, meio tudo. Eu realmente achei que ela ia ficar, mas eu também realmente achei que essa "fuga" era uma boa ideia?

**

12:25

No fundo eu sempre soube que eu e Taylor não "era pra ser".

Mas eu ainda sinto que a amo, eu ainda sinto meu coração bater forte, quando lembro dela, de seu nome -Taylor Alison Swift.-, sussurro e fecho meus olhos.

I Know PlacesOnde histórias criam vida. Descubra agora