07|lúcifer é coreano

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N/ALEMBRANDO: NADA DISSO RETRATA A REALIDADEobs: prestem atenção nos detalhes

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LEMBRANDO: NADA DISSO RETRATA A REALIDADE
obs: prestem atenção nos detalhes.
boa leitura!

— Lúcifer, quieto!

O bolo que se criou na garganta do único loiro presente foi o bastante para que poupasse os outros de mais um grito estridente. Jungkook olhou com uma feição raivosa para o lado direito do quarto, onde despojadamente se encontrava um ser de cabelos azuis como o mar, mesmo que a cor que mundialmente lhe representasse era diferente.

Segurando seu cajado clichê, Lúcifer carregava aquele sorriso patético, como se dissesse: eu sei que você cai de joelhos para mim se eu pedir, amor. E talvez funcionasse para a metade da população mundial, mas não para Jeon. Aliás, se sentia orgulhoso de ser um dos únicos a resistir à tentação de Taehyung. O diabão chefe lhe criou, era de se esperar um amor diferente vindo de si.

— Você assustou ele, Zangado.

Lúcifer soltou o ar, ainda com o sorriso cínico enfeitando sua face.

— E você pode me dizer quando alguém não se assustou na minha presença, Jungkook? — o ruivo abaixou a cabeça, sem ter alguma resposta. — E esse garoto já estava assustado antes de me ver.

Os olhos curiosos voltaram a Jimin, que ainda permanecia petrificado com a saliva presa na garganta. Não piscava, não respirava. Jeon se preocupou com a tom roxa que encobria sua pele.

— Você sabe que tem que soltar o ar pra respirar, né? — questionou, apenas por precaução.

E Park finalmente acordou de seu surto interno, deixando seu corpo fazer a ação automática de respirar – mesmo que agora de forma complicada. – os olhinhos pequenos ainda aterrorizados pelas duas figuras infernais preocupava o demônio ruivo.

— Este é Tae. — apontou na direção do diabo, este que tinha arrastado seus sapatos na direção da cama. Jeon quis preparar Jimin para o que vinha em seguida, mas não havia como o deixar confortável na presença do rei do inferno. — Lúcifer, na verdade, mas você pode chamar ele de Tae.

— Na verdade ele não-

— Ele pode. — concluiu, os olhos escarlate brilhando para ele.

A tensão que se instalou no local poderia furar paredes. Jimin desconfiou, de certa forma, mas nunca teria certeza que Lúcifer, o próprio reinado inferno viria em carne e osso visitá-lo. Digo, não é como se tivesse o convidado para tomar um chá. Sempre temeu a figura, o imaginado com nariz de porco e chifres tão longos e afiados que poderiam matar apenas por olhar. Mas nunca, em todo os seus dezoito anos, o imaginou coreano.

DEMON †Onde histórias criam vida. Descubra agora