Cap 1: My Home

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Ainda de olhos fechados sinto o sol raiar em meus olhos, acordo todo fatigado, pois passei a noite toda jogando videogame. O sol forte e ardente atravessou a janela feita de vidro refletindo todo o seu brilho sobre o meu rosto queimando-me os olhos, então levantei-me rapidamente fechei a janela e quando reparei em mim ainda estava com a roupa que usei no dia anterior.

- Bolas! - Falo todo aborrecido.

Vou logo tomar um banho e em seguida saio do quarto indo diretamente tomar o pequeno almoço. Enquanto descia as escadas avistei a minha mãe na sala dando orientações à empregada de como pôr a mesa.

- Wau! Mãe, agora estás a dar formação às empregadas? - Digo Ironicamente.

- Bom dia para ti também filho, quando se tem pessoas incapacitadas temos que dar um jeito. - Responde revirando os olhos.

- Deverias receber salário por isso. - Digo sorrindo.

Ainda com sorriso em meu rosto o meu irmão chega todo molhado derramando gotículas de água sobre o chão, ele estava na piscina praticando natação como faz quase todas as manhãs.

- Despede ela logo, problema resolvido! Não me agradeças. - Diz o meu irmão.

Nos olhamos todos e rimos bem alto, a empregada saiu envergonhada e foi em busca da esfregona para limpar o chão que o meu irmão molhou.

O meu pai chega e senta-se à mesa, em seguida fomos à mesa e sentamos para fazer a refeição matinal.

O meu pai Cristóvão Díaz é dono da maior papelaria da minha cidade e a minha mãe Weza é uma estilista muito famosa, o meu irmão Enzo está finalizando o ensino médio em Informática e eu Jair, estou a cursar Gestão Empresarial na melhor escola da minha região, vivemos uma vida luxuosa que muitos gostariam de ter, somos muito respeitados porque somos importantes.

Apôs alguns minutos em silêncio, cada um olhando para o seu prato deliciando-se da refeição, a minha mãe Weza quebra esse silêncio com uma conversa saudável...

- Querido como foi a reunião com os empresários?

- Como sempre eu consigo o que quero amor, o negócio foi bem fechado. - Cristóvão responde descontraído.

- Que bom! Já da minha parte a agência New Fashion negou uma parceria comigo por achar as minhas peças de roupa muito caras.

- Iih ferrou. - Enzo diz baixando a cabeça.

- Me diz quem é o director da marca que eu farei calúnias no Jornal e essa coisa vai perder credibilidade. - Diz o Cristóvão sério e indignado.

- Manda incendiar o ateliê pai. - Opinei

Enzo riu até se engasgar...

- Até que não é uma má ideia, mas um simples processo contra essa empresa já é o suficiente. - Minha mãe diz amanteigando o pão.

- Vamos desfrutar do pequeno almoço que está uma delícia. - Meu pai ordenou e houve um silêncio total ouvindo-se apenas o mastigar dos alimentos.

Depois da refeição os meus pais foram aos seus trabalhos, eles só voltam ao anoitecer, tem vezes que nem jantam mais em casa só chegam e dormem por conta da carga horária dos seus respectivos trabalhos mantendo-lhes muito ocupados.

Chegando meio dia, eu e o Enzo (meu irmão) fomos à garagem de casa e pegamos o carro mais caro sem à autorização, era um Porsche preto não chamamos o motorista porque o meu pai ordenou para ninguém tocar no carro.

Enzo conduziu até ao cinema apesar de ter 17 anos, vimos um filme e as 20h fomos a discoteca curtir com umas amigas estava realmente bom. Tinha música electrónica, luzes coloridas, muita bebida até vendiam drogas clandestinamente, o ambiente pesado aumentava cada vez mais a nossa adrenalina. Desliguei o meu celular para não ser rastreado pois vivemos domesticados, até me sinto parte da mobília de casa.

Dois Passos sobre Quatro Rodas Onde histórias criam vida. Descubra agora